Educação no Brasil, alto custo e ineficiência
(Carlos Rossi; Mega Arquivo)
Mesmo o 2° grau privado, embora um pouco melhor que o público, aprova um pequeno número de alunos em faculdades de prestígio.
Além de baixos salários, formação deficiente do professorado, o ensino brasileiro sofre com maus livros didáticos e falta de material de apoio ao estudante, forçando o professor a depender exclusivamente de giz para transmitir conhecimentos. O aluno brasileiro passa por uma peneira, dados do Ministério da educação apontam para milhões de crianças fora da escola, engrossando as estatísticas sobre meninos de rua. C De cada 100 alunos matriculados no primeiro grau, apenas 6 chegam á faculdade. No ensino básico, a carga horária média é de 720 horas anuais para 180 dias letivos, taxa compatível com países da África. Os professores são mal preparados e pessimamente remunerados. A média salarial é de um salário mínimo, segundo o próprio Ministério da Educação. Embora tenha havido esforços do governo para melhorar o quadro, o Brasil gasta pouco de seu PIB em pesquisa ( menos de 1% ) , Japão e EUA gastam um percentual maior e tem um PIB várias vezes maior. Alguns brasileiros se destacam a nível internacional, mas são uma minoria privilegiada, o ensino público já foi de melhor qualidade há alguns anos, mas entrou em decadência.
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