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A cultura Viking na antiguidade
(Luís Henrique Tamura)

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As famílias vikings eram monogâmicas e se influenciaram gradativamente com o cristianismo, perdendo boa parte de sua raiz cultural. Tinham costumes estabelecidos, como a prática comum de um assento que pertencia somente ao patriarca da família e onde somente ele poderia se assentar. Outra curiosidade era a importância atribuída ao nascimento de cada pessoa, a data se relacionaria ao nome e o nome poderia determinar a personalidade de cada um e o seu caráter.
As principais cidades da Noruega e Dinamarca na Era Viking eram: Oslo, Kaupang, Gokstad, Bergen e Trondheim, na Noruega; e Jelling e Hedeby, na Dinamarca.
Em razão de uma tentativa de se resgatar a cultura viking, houve o equívoco de se tentar relacionar o passado com as suas características e com isso, tentaram criar uma figura onde o personagem viking se diferenciava das demais culturas, fazendo uso de um capacete com chifres, ou asas. Isso iniciou em óperas do século XIX e se propagou com facilidade por toda a Europa. Na verdade isso nunca ocorreu, o mais correto é que eles utilizassem sim capacetes, porém cônicos e sem chifres.
Talvez a grande vantagem que os Vikings tenham tido sobre os demais povos da Europa que lhes foram contemporâneos tenha sido a sua alta tecnologia na construção naval. Os Noruegueses e Dinamarqueses desenvolveram no início da Idade Média um tipo de embarcação que só veio a ser superada cerca de seiscentos anos mais tarde pelos Portugueses, com a invenção das Caravelas e Naus (que na época funcionavam, não eram como as de hoje).
As embarcações Vikings eram de dois tipos básicos: as de transporte ou comércio; e as de guerra. Ambas tinham em comum o fato de serem longas, estreitas e com quilhas (parte de baixo do navio) que penetravam muito pouco na água.Sendo assim, elas podiam navegar com estabilidade tanto no mar profundo, quanto em rios rasos, podendo chegar até a praia para que os guerreiros descessem e atacassem o lugar. A supremacia das embarcações Vikings não estava somente na estabilidade, mas também na utilização combinada de remos e velas. Os navios geralmente navegavam com o vento através de velas (foram os primeiros navios da História registrada a usarem o vento como principal fonte de movimento), só utilizavam os remos quando não havia vento.
A religião dos vikings era o Asatrú, ou Vanatrú, mas não possuíam um esclarecimento sobre a origem do mundo como na grande maioria das religiões, eles se reuniam em condições abertas e com livre contato com a natureza, não faziam templos e nem se reuniam em ambientes fechados, na verdade eles se agrupavam em lugares distantes da população, principalmente junto a riachos ou cachoeiras. Odin era o seu deus principal, Vivia montado em seu cavalo negro de oito patas chamado Sleiphir, e seguido por seus dois lobos de estimação: Geri e Freki. Segundo o imaginário Viking, o principal presente de Odin aos homens foi a sabedoria, representada pelo Alfabeto Rúnico, entretanto, Odin teve que fazer um grande sacrifício para poder criar este alfabeto. Sacrifício este que lhe custou o olho direito. Odin era celebrado na quartas-feiras, e por isso, este dia ficou conhecido como Odinsday, que depois, tornou-se em inglês o Wednesday (quarta-feira). O possível análogo de Odin na mitologia Grega é Zeus, por se tratar do deus dos deuses.
A origem do alfabeto se confunde com a religião viking. O alfabeto rúnico tem origem nas runas, onde cada letra é na verdade um símbolo e era gravado em seixos ou em gravetos de árvores frutíferas, chegando a fazer uso do próprio sangue, porque acreditavam que acrescia uma força mágica espiritual. Cada símbolo é sagrado e autônomo representando cada um, uma entidade da mitologia nórdica. Esta relação com o lado espiritual conferiu às runas uma maneira diferenciada de tratar dos fenômenos espirituais, empregando com freqüência o uso de leituras das runas, sincronia com as mesmas, iniciação à pessoas selecionadas ou interessadas, sendo portanto uma organização quenão se limitava a um grupo seleto e restrito a um grupo social, esta iniciação espiritual estava condicionada ao interesse de cada um, no que eram então iniciados para a atividade.
O primeiro "aett" corresponde às Runas: Fehu, Uruz, Thurisaz, Ansuz, Raido, Kano, Gebo e Wunjo e é regido por Freyr e Freyja, divindades da fertilidade e da criatividade.
No segundo grupo de "aetts" é composto por: Hagalaz, Nauthiz, Isa, Jera, Eihwaz, Perth, Algiz e Sowelu. regidas por Hemdal e Mordgud , respectivamente o Deus da proteção pessoal e a Deusa, guardiã das entradas para os mundos subterrâneos. No terceiro "aett", as Runas são: Teiwaz, Berkana, Ehwaz, Mannaz, Laguz, Inguz, Othila e Dagaz., elas têm a proteção do Deus Tyr e de sua companheira Zisa. São entidades guerreiras que resguardam a autodefesa do individuo.
O primeiro "aett" corresponde às Runas: Fehu, Uruz, Thurisaz, Ansuz, Raido, Kano, Gebo e Wunjo e é regido por Freyr e Freyja, divindades da fertilidade e da criatividade.
No segundo grupo de "aetts" é composto por: Hagalaz, Nauthiz, Isa, Jera, Eihwaz, Perth, Algiz e Sowelu. regidas por Hemdal e Mordgud , respectivamente o Deus da proteção pessoal e a Deusa, guardiã das entradas para os mundos subterrâneos.
No terceiro "aett", as Runas são: Teiwaz, Berkana, Ehwaz, Mannaz, Laguz, Inguz, Othila e Dagaz., elas têm a proteção do Deus Tyr e de sua companheira Zisa. São entidades guerreiras que resguardam a autodefesa do individuo.



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