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Fenícios no Brasil
(Luís Henrique Tamura)

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Na antiguidade, nos tempos de Alexandre o Grande, um fato veio a incomodar os fenícios. Alexandre teve uma ira incomum para com eles e pretendeu dizimar todos os que existissem na face da Terra. Para isso, destacou uma parte significativa de suas tropas para perseguir e aniquilar todos os fenícios que escaparam da guerra contra suas forças em terra. Este exército foi destacado sob o comando de Ptolomeu, um general fiel à Alexandre que embarcou com sua tripulação em diversos navios para perseguir as tropas fenícias que fugiram pelo Mar Mediterrâneo. Alexandre morreria poucos anos depois vítima de malária ou de uma forte gripe, não se sabe exatamente o que o vitimou, mas pelos sintomas registrados como a febre e suor constante, estas duas doenças se enquadram tanto pelos registros a respeito de suas condições, quanto pela existência na região e no período. Ptolomeu no entanto, nunca mais retornou. Por volta de 1810, um certo fazendeiro uruguaio que cavalgava pela sua propriedade recém adquirida, percebeu algo estranho no meio de suas terras, ao se aproximar, constatou que se tratava de uma sepultura encerrada com uma pedra onde se percebia inscrições em um estranho dialeto, cujos caracteres não conseguiu interpretar. Ao remover a pedra, ele encontrou uma espada, um escudo, objetos pessoais, um medalhão em ouro com uma efígie, uma urna funerária contendo restos mortais de uma pessoa, que ele entendeu como sendo o que tinha aqueles objetos como seus pertences pessoais. Ao se dirigir para a cidade mais próxima, ele procurou por um erudito, sendo encaminhado a um padre, padre Martins. Eles foram para o local e o pde. Martins decifrou o que havia alí escrito como sendo algo referente a um período muito antigo, que dizia: "...aqui jaz Ptolomeu, da época da décima segunda olimpíada, sob o comando das tropas de Alexandre...". O medalhão tinha o perfil de Alexandre. Ptolomeu acabou morrendo na América do Sul, tendo então perseguido com eficácia as tropas fenícias que fugiram para estas terras que não apenas conheciam, como também possuíam relações amistosas de comercialização. Justifica-se assim a cordialidade com que foram recebidos os portugueses nas embarcações de Cabral. Tratando-se de uma relação ocorrida há tanto tempo, os indígenas que viviam nos territórios da América Latina tinham as características fenícias apenas na memória cultural destes povos, sendo então definidos como aqueles que se diferenciavam de todos os que eles conheciam (em todo o território americano, a quase totalidade dos povos não possui barbas, nem pele branca), assim sendo, as características físicas dos portugueses se aproximavam dos fenícios, motivo pelo qual ocorreu a confiança. Os indígenas da costa americana oriental, a costa atlântica brasileira, eram formados por povos como os aimarás, aimorés, guaranis, tupis, entre outros. Freqüentemente estavam em guerras com outros povos e surgiam especulações sobre a possível invasão de um grupo mais forte, os incas. Para recorrer a um reforço contra estas possíveis invasões, criaram um laço de amizade com os fenícios que procurando defender os interesses dos povos existentes na costa atlântica, traziam ainda objetos que eram de interesse destes habitantes, principalmente tecidos e espelhos. Os povos americanos eram muito atraídos pelos espelhos e traziam metais que eram cobiçados pelos fenícios como ouro, prata e pedras preciosas. A presença fenícia está registrada na pedra da Gávea no Rio de Janeiro, onde avistamos não apenas o perfil fenício esculpido na pedra, como também temos as inscrições alí registradas. Sabendo-se que os fenícios escreviam da direita para a esquerda, a tradução oferece a seguinte menção: LAABHTEJ BAR RIZDAB NAISINEOF RUZT que traduzido para a leitura ocidental fica: TZUR FOENISIAN BADZIR RAB JETHBAAL e que significa: Tyro Phoenicia, Badezir primogênito de JethbaalEm 856 a.C. Badezir assumiu o trono de seu pai em Tyro. No Estado do Rio Grande do Norte, existe um canal construído pelos fenícios com 11 km, onde ancoravam seus barcos entre 887 e 856 a.C. O professor austríaco Ludwig Schwennhagen encontrou inscrições fenícias no Amazonas que atribuiu aos fenícios deste período. Também nos rios Camocim (Ceará), Parnaíba (Piauí) e Mearim (Maranhão), existem pedras com gravuras fenícias, assim como gravuras são encontradas no Estado de Goiás, Minas Gerais, serra da Bahia e Mato Grosso.



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