O Futebol e o Amor
(Ana Atlantis)
Nenhum ser humano é feliz sem amar e ser amado. Nenhum ser humano é infeliz porque não gosta de futebol ou porque não ama os artistas da bola. Nenhum ser humano é feliz quando vive sozinho e não se sente parte integrante da humanidade. Nenhum ser humano é infeliz porque não partilha a alegria de outros milhares num campo de futebol, na rua, ou num País inteiro. Nenhum ser humano é feliz quando vê um igual ser agredido, espancado ou até assassinado. Nenhum ser humano fica infeliz quando um jogo, um campeonato, um Europeu ou um Mundial não teve casos graves de indisciplina ou violência. A felicidade e a sua antítese possuem por vezes fronteiras muito ténues. O que para alguns seres humanos é a maior felicidade, para alguns outros, não passa de momentos bons da vida ou, na linguagem dos optimistas, momentos menos maus da dita. Não somos mais felizes porque amamos o futebol ou, pelo contrário, a nossa vida não é um mar de infelicidade porque nem sequer sabemos os nomes das equipas ou dos nossos jogadores de selecção nacional. Que explicação temos então, para ver, ouvir, sentir o pulsar de alegria de milhares, milhões de pessoas quando a sua equipe vence ou o seu País é campeão? Falamos de amor? Paixão? Responda quem souber, como diz o poeta, por mim , que sou apaixonada por ele,futebol, digo, nenhum ser humano é feliz sem amar e ser amado seja por aquilo que for desde que esse amor contribua para um pedacinho da felicidade da humanidade, para o atenuar da tristeza, do ódio, da desunião, da guerra. Se o futebol pode e deve contribuir para tudo isto então, futebol é amor.
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