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Prefeitura frustra 35 anos de teatro IIO ImpasseDesde o primeiro contato já foi de impasse. Quando Avanilton Carneiro, diretor do Grupo Avante Época-Teatro, procurou a direção do Teatro, era 15:35, não havia ninguém para atender. Bateu nas portas interna e externa. Não foi atendido. Olhou por uma fresta e viu que estava tudo quieto e as luzes apagadas. Como o Carlos Jehovah é anexo ao Mercado de Artesanato, foi à direção deste procurar por informações sobre atendimento, pois um cartaz especificava que se atendia até às 18h:00. Foi informado de que era para o casal de funcionários está atendendo. Voltou. Pela porta externa, deparou com o casal, do lado de dentro, abrindo a porta. Foi atendido. Porém, Juarez queria cobrar R$ 30,00 por cada dia. Houve divergência, onde Avanilton Carneiro argumentou que a Prefeitura não fomentava o teatro e ainda queria cobrar das entidades quando na realidade ela que deveria investir para o crescimento do teatro local. Depois de muitas divergências, o Sr. Juarez resolveu liberar o valor. Houve a solicitação de pauta de 31/07 a 03/08/2007. O objetivo era ensaiar os atores inscritos no teste para a peça: “Parados no Trampolim” e um ensaio coletivo da peça: “Colégio Kadija”, de Avanilton Carneiro, com as duas turmas dos cursos de teatro que o GAE-T vem mantendo no Centro de Cultura e UESB. O diretor do teatro ficou de avisar assim que o contrato de cessão de pauta estivesse pronto.Na última segunda-feira, 30/07, a outra funcionária, Dida (ou Dinda) ligou para Avanilton Carneiro confirmando a pauta, onde este questionou a falta do contrato e alertou que só iria utilizar o Teatro na quinta-feira, 02/08, para uma aula e ensaios, e sexta-feira, 03 de agosto de 2007, dia do aniversário do Grupo, onde iria comemorar com uma interação entre as duas turmas, apresentação de um esquete por Patrícia Chaves e as apresentações dos trechos para o teste da peça: “Parados no Trampolim”, além de ensaios de algumas cenas da peça “Colégio Kadija”. Ficou tudo definido. Avanilton Carneiro concluiu: “Qualquer coisa eu passo aí, na quarta-feira, ou lhe ligo”. Todo mundo sabe que o “qualquer coisa” significa se algo der errado ou se houver alguma mudança. Como nada mudou, não foi necessário nem a presença e nem o telefonema.Como, anteriormente, o Grupo Avante Época-Teatro já passou por alguns transtornos, tais: marcar uma apresentação e não aparecer ninguém para abrir o teatro. Público e elenco desistiram e foram embora. Está ensaiando e o vigilante ir embora e deixar o elenco preso dentro do teatro. Ele resolveu ligar, na quinta-feira, para alertar de que iria com o elenco, onde a direção deveria providenciar alguém para recebê-los. Foi quando ficou sabendo que o pedido de pauta que havia assinado não valia mais nada por ele não ter telefonado ou ido ao teatro confirmar algo que ele já havia confirmado por telefone e a pauta estava assinada. A pauta, agora, estava cedida a um coral formado por funcionários da Prefeitura e amigos do prefeito José Raimundo, das 18h:00 às 19h:30. Se o Grupo quisesse teria que ficar esperando. Quando remarcou à hora foi justamente porque o elenco, individualmente, havia marcado outros compromissos. Mesmo porque se prevalecesse o horário da pauta: 20h:00, em qualquer lugar do mundo, seria cedido pelo menos a tarde para o elenco passar som, iluminação, noção de espaço cênico. Pois se tratava de testes para uma peça teatral. Não houve argumentos. A diretora do coral, solicitou a pauta, oralmente, na noite anterior. Isso porque surgiu uma apresentação de última hora. O diretor do teatro não iria deixar de atender uma pessoa ligada à administração do prefeito para atender Avanilton Carneiro, um adversário partidário do prefeito. Não levou em conta a entidade teatral, apartidária, mas o ser Avanilton Carneiro partidário. E o teatro foi para quem apóia o PT, para quem comunga com o prefeito. Jogou pelo o ralo 35 anos de história do Teatro Conquistense. Sem contarque, nesse dia 03, Avanilton Carneiro comemoraria 30 anos como participante do Grupo Avante Época-Teatro. Nada melhor do que comemorar fazendo o teste a escolher elenco para uma de suas peças, apresentar cenas de outro texto seu e fazer uma interação do elenco com exercícios de sua autoria os quais farão parte do livro; “Oratória do Ator” a ser lançado em breve. O dever da direção do Teatro seria procurar reconfirmar mais uma vez tão logo a diretora do coral o solicitasse e não ser arbitrário, dono do poder. “Quem manda somos nós mesmos. Quem está no poder somos nós mesmos. Quem vai ficar no prejuízo é um adversário nosso mesmo”. Então? Pra que consultá-lo mais uma vez até por respeito a um ser humano? (Vide o III)
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