Mate-me por favor (Please Kill Me)
(Legs McNeil; Gillian McCain)
Este livro se propõe a ser a história sem censura do punk. Os autores apresentam através de entrevistas, feitas pelos próprios ou de outras fontes da época, uma estória sobre as origens do punk desde a Factory de Andy Warhol em fins dos anos 60, até a decadência e morte de vários personagens pelos idos de 80 e 90. Possui todo o ritmo narrativo e a excitação de um romance, onde os narradores são os protagonistas e os protagonistas são nada menos que Iggy Pop, Patti Smith, Dee Dee e Joey Ramone, Richard Hell, Wayne Kramer, Debbie Harry, Nico, Lou Reed, Jonh Cale, Paul Morrissey, Danny Fields, Andy Warhol, Jonh Sinclair, Jim Carroll, Ângela Bowie, Malcolm McLaren, William Burroughs, Jerry Nolan, entre outros heróis da cena punk. Músicos, produtores, groupies, roadies, escritores, fotógrafos, executivos de gravadoras, pintores, funcionários das casas de shows, cartunistas e empresários todos revivendo o autentico Sexo, Drogas e Rock & Roll.
Os autores querem mostrar como o movimento punk que surge na Inglaterra, precisamente em 77, já encontrava suas raízes na cena artística que começa nas entranhas de Nova York com Velvet Undergroud, Ramones, MC5, Stooges, New York Dolls, Television, etc. e que se tornaria um momento revolucionário da música. Das esquinas à glória, das manchetes de jornais à volta ao lixo, o texto segue narrando uma era onde as pessoas se divertiam muito matando a si mesmas. Afinal, Quem é que disse que é bom estar vivo?
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