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Amor - Laços de Família
(Clarice Lispector)

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Uma mulher comum, Ana, que cuida da casa e dos filhos com maestria, em tarde comum pegando o bonde depois das compras se depara com algo inusitado e instigador: um cego mascando chiclete. A visão desperta nela sensações inéditas e desenfreadas: um súbito amor pelo cego, a piedade pela sua condição de não ver, o ódio pelas coisas boas da vida que era ela, Ana, capaz de desfrutar e incapaz de compartilhar.Ana tem medo e sofre com a possibilidade de sua vida nunca mais ser a mesma, ela fica tão atordoada que acaba se atrapalhando toda, derrubando a sacola com as compras e manchando sua rede de tricô e ainda perde o ponto em que tem que descer.Obrigada a caminhar um pouco mais, acaba por descansar em um banco do Jardim Botânico, onde se depara com a morte em forma das jabuticabas caídas no chão.O cego não sai da sua mente e nem das palpitações do seu coração, alvo dos seus sentimentos mais profundos de dor e inconformidade com a situação. Finalmente, ao voltar para casa, sente-se importante e requisitada, pois deve dar atenção aos filhos e ajudar a empregada com o jantar, pois receberão a visita de parentes.Perante a harmonia de tudo correr bem, Ana vai aos poucos voltando a ser quem é, retomando as rédeas de sua vida em mãos. A paz parece querer voltar ao seu ser, que ela sabe, depois daquele dia, nunca mais será o mesmo. A vida, para ela, há de continuar, mas sem saber ao certo quando será a próxima vez que virá a envelhecer.



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