O Globo 
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Nasceu  o primeiro bebê no Rio gerado no útero da avó.        Aos 14 anos num exame de rotina,  Tatiane descobriu que não poderia engravidar, por não  ter útero. Mas uma decisão tomada em família,  decidiu que na hora certa a avó materna emprestaria o útero  para o desenvolvimento do filho de Tatiane.    A hora certa chegou após  7 anos. Hoje Tatiane com 21 anos, assistiu o nascimento do seu filho,  gerado por sua mãe Marly de 42 anos.    A gravidez foi possível,  graças á fertilização IN Vitro, que uniu  os óvulos de Tatiane aos espermatozóides do se marido   João Fernandes.    Tatiane tem ausência  congênita de útero, seus ovários entre-tanto são  normais.    Os óvulos de Tatiane  foram capturados por meio de um aparelho de ultra-sonografia  transvaginal, associado a uma agulha de aspiração em  laboratórios, os espermatozóides de João  Fernandes, foram injetados nos óvulos. Formando-se então  três embriões, que após três dias foram  para o útero de Marly.    O bebê nasceu com 3,105  quilos e 50 centímetros. E se chama João.    Os pais de João Tatiane e  João Fernandes estão muito felizes. E é bom  todos saberem que avó do bebê disse que ela é só  a avó. A mãe é a Tatiane, ela só  emprestou o útero para Tatiane e João terem seu filho.         No Brasil não há  legislação jurídica especifica para a reprodução  assistida, mas é proibido vender ou alugar útero para  gestação.      Até o fim do ano o  tratamento poderá ser gratuito, para todos os casais, os  casais de baixa renda poderá ter o direito de realizar  a  gravides por meio da fertilização IN VITRO,com a  inauguração do centro de reprodução  humana e planejamento familiar do hospital universitário Pedro  Ernesto (HUPE).    Hoje  R$ 13 mil é o   valor que os casais precisam pagar a cada tentativa de engravidar por  meio da fertilização IN VITRO.    A previsão é poder  realizar, mensalmente, 20 fertilização IN VITRO, 20  inseminações intra-uterinas, 20 laqueaduras, 10  vasectomias, 10 colocações de DIU, 10 implantes  subcutâneos anticoncepcionais e 400 consultas.    O processo já estar na  vigilância sanitária, esperando autorização  para que a obra seja autorizada, e o estado liberou R$1,5 milhão  para a montagem do serviço.    Falta também, a  assinatura de um convênio com a secretaria de saúde,  para garantir a verba mensal de R$ 200 mil para manutenção.    Os responsáveis garantem  que com os R$ 200 mil dá pra manter o setor abastecido com  remédios e instrumentos.    Já existem 300 pacientes  na fila do hospital para fertilização IN VITRO. 
 
  
 
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