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Nazismo - Racistas! (1ª parte)
(Eliy Wellington Barbosa da Silva)

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“Esta é uma mais relevantes questões da história moderna, devido às implicações filosófico-morais que traz consigo: como pôde um povo culto e civilizado seguir até o fim uma liderança criminosa, devastando a Europa numa escala inaudita, de maneiras inimagináveis até então?” (FSP. Pág. 6-6. 29/11/92)
Em 1923 os nazistas, liderados por Hitler, tentaram sem êxito subir ao poder pela força, num golpe conhecido por Putsch da cervejaria. Condenado à 5 anos de prisão (dos quais cumpriu 9 meses), Hitler escreveu na Prisão de Landsberg sua famosa obra Mein Kampf (Minha luta – 1924). Apesar de ser um tratado político importante por explicar a filosofia nazista, Minha luta parece ter sido escrito por um intelecto de terceira categoria, cheio de monólogos enfadantes, divagações e banalidades que exaltam o anti-semitismo e a superioridade da raça ariana.
Quando criança, Hitler recebeu “lições de canto no coro paroquial de Lambach” e, tornar-se sacerdote, era então sua “aspiração mais elevada”. (Minha Luta, pág. 16, edição de 1983) Hitler conheceu também o padre da ordem dos Cistercianos Adolf Joseph Lanz, um ardoroso defensor da raça ariana.
Com o padre Lanz, aprendeu que o ariano possui “a mais elevada semelhança de Deus”, “a maravilha do Criador”. (Minha Luta, pág. 241, edição de 1983)Hitleracreditava que “a missão da conservação e do progresso de uma raça superior escolhida por Deus é que deve ser vista como a mais elevada”. (Minha Luta, pág. 250, edição de 1983) Por isso o casamento entre raças deveria ser evitado, pois é “uma instituição destinada a reproduzir a imagem de Deus e não criaturas monstruosas, meio homens meio macacos”. (Minha Luta, pág. 252, edição de 1983)
O cristianismo de Lanz era perverso, com um Cristo que anunciava a pureza, anjos como seres puros da raça e a luta entre arianos e “homens-animais” (negros e judeus) como a luta do julgamento final. Em Minha Luta Hitler havia declarado: “acredito agora que ajo de acordo com as prescrições do Criador Onipotente. Lutando contra o judaísmo, estou realizando a obra de Deus.” (Minha Luta, pág. 52, edição de 1983)
Hitler classificava os judeus como “retrógrados”, “parasitas da humanidade”, “roubadores e opressores”, “destruidores e mentirosos”, “calamidade equivalente à peste”, “eternas sangue-sugas”, “abomináveis”, “castigo do céu para os outros povos” e “mestres da mentira”. (Minha Luta, pág. 144, 103, 104, 129, 153, 200, 201, 203, 224, edição de 1983)
A atriz, bailarina e cineasta oficial do nazismo Leni Riefenstahl, descreveu no seu livro The sieve of time (A peneira do tempo – 1987): “A primeira vez que ouvi falar de Hitler foi (...) em abril de 1932. (...) Naquele discurso ele só falou em paz e trabalho, e nos males de uma sociedade de classe – não falou uma palavra sobre racismo.” (FSP. Pág. 6-5. 29/11/92)
Mas oito anos antes, em seu livro, Hitler dizia que os lampônios, esquimós, chineses e todos os povos da América do Sul, eram “inferiores”. (Minha Luta, pág. 247, 244, 248, 186, edição de 1983) Quanto aos negros, Hitler os chamava de “primitivos e atrasados”, “meio macacos” e “indivíduos inferiores”, do mesmo nível dos animais inferiores como o cavalo. (Minha Luta, pág. 253, 267, 191, edição de 1983) Em sua loucura, Hitler chegou a afirmar que se um negro se torna advogado, professor, pastor ou primeiro tenor, “trata-se na realidade de um adestramento, como o do cão, e nunca de educação científica.” (Minha Luta, pág. 267, edição de 1983)
Quando em 1934 foi feito um filme sobre o Dia do Partido em Nuremberg – chamado O triunfo da vontade – o vice-presidente nazista Walther R. Rudolf Hess (que cometeu suicídio em 1987, aos 93 anos) “só falou em paz... e trabalho... contra o desemprego... nem uma palavra sobre judeus ou qualquer coisa ideológica.” (FSP. Pág. 6-5. 29/11/92)
Em abril de 1933 o governo alemão havia sido criada a GESTAPO (Geheime Staatspolizei). Agora em 1936 a Gestapo já possuía plenas liberdades para interrogatórios especiais aos quais deveriam submeter-se poloneses, comunistas, russos, marxistas, terroristas, agentes de ligação, sabotadores, marginais, trabalhadores insubordinados, vagabundos e estudiosos da Bíblia.
Foi justamente a GESTAPO o orgão utilizado para por em prática a solução final que culminou com a morte de 6.271.600 judeus e de 500 mil ciganos, entre outros. Crê-se que, de uma população de 3 milhões de judeus que povoavam a Polônia antes da Guerra, restaram menos de 500 mil em 1945.
No dia 30 de abril de 1945 Hitler e sua amante Eva Braun, juntamente com o pervertido sexual Joseph Goebbels, sua esposa Magda e seus seis filhos, cometerem suicídio. Interessante é “que aquele ser, tão precioso para milhões de seus patrícios, morreu, derrotado pelos que considerava inferiores e subumanos (os russos).” (FSP. Pág. 6-6. 29/11/92)



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