Teoria da Evolução - Seleção (anti)natural
(Eliy Wellington Barbosa da Silva)
Em 1803 o economista inglês Thomas Robert Malthus (1766-1834) publicou o livro “Ensaio sobre o Princípio de População”. Esta foi uma obra muito importante para Darwin formular a Teoria da Seleção Natural. Segundo esta teoria, as plantas e animais de hoje descenderiam de formas primitivas que existiram no passado. Sendo que as espécies estariam em constante processo de aperfeiçoamento: somente quem é mais forte e que melhor se adapta ao meio ambiente, sobrevive e se desenvolve.
Com o conceito de que as espécies evoluem conforme as contingências da vida, Darwin “solucionou” o problema das girafas. Por motivos desconhecidos, algumas girafas teriam nascido com o pescoço mais comprido que as demais. E estas venciam a competição por alimento e transmitiam essa característica aos seus descendentes. Darwin concluiu que plantas e animais sofrem as ações de modificações e transformações freqüentes, o que ocasiona o desaparecimento de velhas formas e o surgimento de novas.
Mas a Teoria da Seleção Natural não explica como o acumulo de variações triviais poderia resultar no desenvolvimento de estruturas mais complexas. Por que então a maioria absoluta dos vertebrados tem apenas dois olhos e não uma dezena? Por que só dois ouvidos e não meia dúzia? E que valor para a sobrevivência no processo da Seleção Natural tinham os primeiros pescoços insignificantemente maiores? Ou os primeiros “esboços” de orgãos e membros?
Temos outra aspecto a considerar: a adaptabilidade. Por que a penicilina não cura mais? Algumas bactérias e vírus já possuíam uma resistência maior, e produziram descendências também resistentes. Houve uma progressiva adaptabilidade. Não se deve confundir adaptabilidade com evolução. Mas se evolução em alguns aspectos também é adaptabilidade, então como vivia o pica-pau antes de desenvolver ou adaptar seu longo bico robusto para furar a casca das árvores? E sua longa língua para alcançar a comida, desenvolveu-se na mesma proporção que o bico? Se este é um modelo de evolução, por que somente ele desenvolveu-se assim e as demais aves não?
É inegável: a “seleção natural” nunca produziu nada de novo. Só porque um ser persistiu em existir, não significa que tenha evoluído. Outrossim, a crença no acaso é tão certa quanto a suposição de que um certo número de bebês de 8 meses de idade, batendo nas teclas de um piano por um tempo indeterminado, produziriam certamente uma peça musical.
Em seu prático aspecto, a “seleção natural” é apenas a separação dos fortes dos fracos. Pois é só o DNA (Ácido Desoxiribonucleico) que contém a cadeia de genes responsáveis pela hereditariedade. É o DNA que mantém a fixidez dos biotipos “segundo a sua espécie”.
Mas se somente o mais forte que sobrevive, como explicar a existência contemporânea de milhares de espécies frágeis? Segundo a Bíblia, é o poder satânico que existe para se proteger e se automanter. É a Evolução Maligna.
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