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Nazismo - O Nazismo E A Igreja Cristã (2ª parte)
(Eliy Wellington Barbosa da Silva)

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Após subir ao poder, em abril de 1933 Hitler criou uma polícia especial chamada de GESTAPO (Geheime Staatspolizei). Três anos depois a Gestapo conseguiria plenas liberdades para interrogatórios especiais aos quais deveriam submeter-se poloneses, comunistas, russos, marxistas, terroristas, agentes de ligação, sabotadores, marginais, trabalhadores insubordinados, vagabundos e estudiosos da Bíblia. Foi justamente a GESTAPO o orgão utilizado para por em prática a solução final que culminou com a morte de 6.271.600 judeus, 500 mil ciganos e 635 Testemunhas de Jeová. Muitas destas Testemunhas traiçoeiramente denunciadas pelos líderes das Testemunhas de Jeová na Alemanha Erich Frost e Fritz Winkler. (Revista Der Spiegel, Pág. 38-39, 19 de Julho de 1961; Anuário das Testemunhas de Jeová, Pág. 214, edição de 1975) Ainda em 1933 os nazistas invadiramm a sede das Testemunhas de Jeová em Magdebug. O então presidente mundial das Testemunhas de Jeová J.F.Rutherford, enviou uma Declaração de Fatos a Hitler onde afirma: “O governo atual da Alemanha declarou-se enfaticamente contra os opressores do Grande Comércio e em oposição à influência religiosa errada nos assuntos políticos da nação. Essa é exatamente a nossa posição: ...Longe de estarmos contra os princípios advogados pelo governo da Alemanha, nós apoiamos sinceramente esses princípios e sublinhamos que Jeová Deus através de Jesus Cristo causará a realização completa destes princípios...” (Anuário das Testemunhas de Jeová, Pág. 135-136, edição de 1934) Esta Declaração de Fatos também afirmava: “[Os] Estudantes da Bíblia (nome dado as Testemunhas de Jeová) estão lutando pelos mesmos objetivos e ideais elevados e éticos que o Reich alemão nacional proclamou a respeito do relacionamento do Homem com Deus.... não existem pontos de vista conflitantes.... mas antes, pelo contrário, no que diz respeito aos objetivos puramente religiosos e apolíticos.... estes estão em harmonia completa com.... o Governo Nacional do Reich alemão." (M.J.Penton, "A story attempted compromise", Pág. 79, primavera de 1990) Neste período, na Igreja Evangélica Alemã, “(...) as suásticas compartilhavam do altar ao lado da cruz, e os cristãos seculares viram Hitler como um profeta para restaurar o cristianismo e a religiosidade do povo alemão. Os cânticos cristãos faziam referências ao ‘Chanceler (Hitler) que vela pela Alemanha, noite e dia, sempre a pensar em nós’. Um dos líderes do movimento, Dr. Reinhold Krause, propôs a eliminação do Antigo Testamento, da moral judaica e a exclusão dos ensinos do rabino Paulo do Novo Testamento, pois não estavam de acordo com os novos padrões culturais e políticos da época’. No entanto, um dos opositores ao nazismo e ao movimento iniciado pela Igreja Evangélica Alemã, pastor Dietrich Bonhoeffer, antes de ser enforcado, exortou as igrejas à não se renderem aos ídolos do mundo moderno”. (A Igreja e a sua missão, CPAD, Lição 11) Konrad Franke, uma Testemunha de Jeová alemã, relata fatos semelhantes: “... Eu tive o privilégio de viajar com o Irmão Albert Wandres de Wiesbaden para Berlim... mas ficámos chocados quando chegámos ao Tennis Hall [a sede da Watchtower em Magdeburg] na manhã seguinte... Quando entrámos, vimos o hall enfeitado com bandeiras Suásticas!... quando a reunião começou, foi precedida por uma canção que nós já não cantávamos há muitos anos... as notas eram [retiradas] da melodia de ‘Deutschland, Deutschland, über alles"! ["Alemanha, Alemanha, sobre tudo." Era o hino nacional alemão]. (M.J.Penton, "A story attempted compromise", Pág. 50, primavera de 1990) Na contramão da tendência das igrejas cristãs, em 1937 o italiano Achille Ratti, então papa Pio XI acusou o Terceiro Reich de agressivo neopaganismo na encíclica “Mit brennender sorge” e condenou o comunismo em “Divini Redemptoris”. Um ano depois protestou contra o fascismo. Mas dois anos depois, em 1939, Hitler iniciou a 2ª Guerra Mundial e Eugênio Pacelli tornou-se o papa Pio XII. Em 1940 Pio XII passou a encorajar os católicos a se juntarem aos exércitos nazistas contra os russos. Em 1941, quando os nazistas cercaram Moscou, matando os homens e estuprando milhares de mulheres, Pio XII pediu aos católicos que rezassem para que brevemente cumprisse a promessa da Senhora de Fátima. Em 1942, quando Hitler declarou ter vencido a Rússia e Pio XII resolveu consagrar o mundo inteiro ao Imaculado Coração de Maria. Mas isso não foi o suficiente para acabar com o comunismo. Por isso em 1949 o papa Pio XII publicou uma proclamação histórica declarando que os católicos, se apoiassem o comunismo, receberiam a excomunhão. No livro Odessa ao Sul, o jornalista e escritor argentino Jorge Camarasa, afirma que os criminosos nazistas tiveram ajuda da Igreja Católica para fugir após a 2ª Guerra Mundial. Somente para Argentina foram 40 mil nazistas e 150 criminosos de guerra. Camarasa afirma que os nazistas “foram alojados em monastérios. (...) A igreja [católica] colaborou na fuga de criminosos de guerra porque tinha cumplicidade ideológica com os nazistas. Estava preocupada com um eventual avanço comunista em todo o mundo.” (FSP, Pág. 1-29, 24 de setembro de 1995) Anti-semitismo O catolicismo romano também foi um dos responsáveis pela divulgação do anti-semitismo no Ocidente. Durante a Idade Média, para fazer parte do Tribunal do Santo Ofício, cujo objetivo era manter puro os dogmas da fé católica, um dos requisitos era provar que possuía sangue limpo, que na linguagem inquisitorial significava não descender de judeus.Pinchas Lapide observa, em Jesus in two perspectives: a Jewish-Christian dialogue, que “não menos do que noventa e seis conselhos eclesiásticos e cento e catorze papas publicaram editais contra os judeus, ridicularizando, desprezando, deserdando e despojando a todos, tratando-os como párias e levando Israel à beira da destruição.” (As religiões do Mundo, Pág. 306, 1996) Em 1937 o presidente mundial das Testemunhas de Jeová escreveu em seu livro Inimigos: “Entre os instrumentos que ela (a Prostituta de Babilónia) usa, estão os homens ultra-gananciosos chamados 'Judeus' que só procuram o lucro pessoal”. (J.F.Rutherforc, "Enemies", Pág. 281, 1937) Rutherford em sua Declaração de Fatos enviada a Hitler, menciona os "opressores do Grande Comércio". Na Declaração ele diz: “Foram os homens de negócios Judeus do Império Anglo-Americano que estabeleceram e têm mantido os Grandes Negócios como um meio de explorar e oprimir os povos de muitas nações.... Este fato é tão manifesto na América que existe um provérbio a respeito da cidade de Nova Iorque que diz: ‘os Judeus são donos dela, os Católicos Irlandeses governam-na, e os Americanos pagam as faturas." (Anuário das Testemunhas de Jeová, Pág. 135-136, edição de 1934) Em 1995 o bispo de Versalhes, França, monsenhor Jean-Charles Thomas foi obrigado a retirar seu imprimátur (permissão para imprimir texto submetido à censura). A obra em questão, conhecida por Bíblia das Comunidades Cristãs, foi considerada anti-semita, tanto no texto quanto nas notas. Nela “os ritos judeus são objetos de sarcasmos vulgares” e “retoma a acusação de deicídio [assassinos de Deus] do povo judeu” (assassinos de Deus). (OESP, Pág. A23, 23 de março de 1995) O mais estranho é que esta Bíblia já era vendida há mais de 20 anos, nas línguas espanhola e inglesa, com o nome de Bíblia Latino-Americana. Os mesmos historiadores oficiais do Vaticano qualificaram, em 8 de Setembro de 1999, o livro O Papa de Hitler: a história secreta de Pio XII, de



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