DNA da Shell
(Luís Henrique Tamura)
No final dos anos 90, uma empresa norte-americana que comercializa combustíveis no Brasil resolveu adotar uma medida drástica. Possuindo um total em torno de 600 postos de combustíveis distribuindo seus produtos, a Shell resolveu cancelar a distribuição com cerca de 400 postos.A medida drástica era no intento de anular a distribuição com os proprietários que não eram fiéis aos seus produtos e que comercializam combustíveis de outras fontes, principalmente a distribuição ilegal.O que se pensava inicialmente ser uma medida dura que poderia comprometer a sua lucratividade se revelou em contrário, ou seja, a Shell passou a vender mais combustíveis do que antes.Para adotar esta medida a Shell resolveu instalar um sistema de monitoramento de toda a rede na Grande São Paulo, fazendo com que todos os postos tenham um lacre que é monitorado pela central computadorizada da empresa em sua sede.Deste modo, sempre que um lacre é aberto, a unidade central é alertada e ao tomar conhecimento desta situação, os operadores entram em contato com a rede de distribuição e conferem se é o caminhão da própria Shell quem está abastecendo o referido posto.A fraude nos combustíveis da empresa foram à zero e a distribuidora passou a veicular uma propaganda comercial na mídia onde figurava o "DNA" da Shell.Era uma forma de apresentar a qualidade de seus combustíveis e fazer com que seus consumidores passem a ter nos seus combustíveis uma referência em qualidade.As demais empresas como Texaco e Esso, adotaram o mesmo sistema para assegurar a qualidade dos seus produtos.
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