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Os Axiomas de Zurique
(Max Gunther)

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Atenção: ao primeiro contato, os Axiomas são um pouco assustadores. Não são do tipo de conselhos sobre investimentos que a maioria dos assessores costuma oferecer. Na realidade, contradizem alguns dos mais estimados clichês da indústria do aconselhamento financeiro. A maioria dos especuladores suíços bem-sucedidos dá pouca atenção aos conselhos convencionais sobre investimentos. O sistema deles é melhor. A expressão “Axiomas de Zurique” foi cunhada num clube de suíços que operavam em mercadorias e ações, e que se estabeleceu à volta de Wall Street, depois da Segunda Guerra Mundial. Meu pai foi um dos fundadores. Bem, não era exatamente um clube, pois não tinha estatutos, não se pagava mensalidade nem havia lista de socios. Era apenas um grupo de homens e mulheres que se davam bem, queriam ficar ricos e partilhavam da convicção de que ninguém jamais ficou rico através de salário. Encontravam-se de vez em quando no Oscar’s, no Delmonico e em outros bares de Wall Street. Esses encontros continuaram através das décadas de 50, 60 e 70. Conversavam sobre muitos assuntos, mas principalmente sobre riscos. O trabalho de codificar os Axiomas de Zurique começou com uma pergunta que fiz a meu pai e ele não soube responder. Meu pai era um banqueiro suíço, nascido e criado em Zurique. Na certidão de nascimento, seu nome era Franz Heinrich; na América, porém, todos o chamavam Frank Henry. Quando morreu, há alguns anos, seus obituários deram grande destaque ao fato de que ele dirigia a sucursal de Nova York do Schweizerbankverein - o gigante financeiro de Zurique, a União de Bancos Suíços. O trabalho era importante para ele, mas uma vez me disse o que realmente queria gravado na sua sepultura: “Ele apostou e ganhou”. Começamos a conversar sobre especulação quando eu ainda estava no secundário. Ele pegava o meu boletim e reclamava que o currículo era incompleto: - Não ensinam aquilo de que você mais precisa: especulação. Como correr riscos e ganhar. Um garoto se criar na América sem saber especular... puxa... é o mesmo que estar numa mina de ouro e não ter uma pá. Quando eu estava na faculdade, e depois, prestando serviço militar, tentando decidir o que fazer na vida, escolhendo carreira, Frank Henry dizia: - Não pense apenas em termos de salário. Ninguém fica rico através de salário, e há muita gente que fica pobre. Tem que ter mais do que isso. Algumas boas especulações, é disso que você precisa. Enfim, uma conversa tipicamente suíça. O fato é que absorvi essas coisas como parte da minha educação. Quando dei baixa, com algumas centenas de dólares de soldos atrasados e ganhos de pôquer, segui os conselhos de Frank Henry e passei longe das cadernetas de poupança, pelas quais ele nutria o mais profundo desprezo. O dinheiro foi para a Bolsa de Valores. Ganhei um pouco, perdi um pouco, e acabei saindo mais ou menos como havia entrado.



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