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o papel do pai na familia
(catarina Oliveira)

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A importância do pai. Apesar de estar mais afetivo, o pai ainda é responsável por dar limites e soltar as amarras dos filhos. A mãe tem uma tendência natural a proteger demais a prole, transmitindo-lhe valores como acolhimento e proteção. Já o pai estimula a independência dos filhos e corta o excesso de proteção da mãe. Seu papel é muito importante na construção da autonomia e da ousadia da criança. A diferença é que antes, a autoridade paterna era acompanhada do medo que as crianças sentiam frente a uma figura tão severa e distante. Hoje, esse processo ocorre de maneira mais saudável, já que os papais não se fazem entender apenas no grito. O que não pode acontecer é o pai "amolecer" demais e se tornar muito permissivo. Quando isso acontece, as crianças acabam se tornando desobedientes, autoritárias e inseguras. Por isso, cuidado! Ser paciente, carinhoso e atencioso não significa abrir mão da disciplina. Dar limites é, também, uma importante demonstração de amor, já que sem eles os filhos ficam perdidos. A participação do pai é importante também em muitos outros aspectos. Ele serve como modelo de comportamento para os meninos e também permite que as meninas conheçam e compreendam o universo masculino. Práticos, objetivos e racionais, os homens também podem mostrar às crianças uma nova forma de encarar a vida, diferente do ponto de vista feminino. Não é preciso nem falar sobre o suporte emocional que a maior proximidade afetiva do pai representa para os filhos. Se amor de mãe já era bom demais, imagine isso em dobro! Um pai participativo e atencioso representa mais auto-estima, mais confiança, segurança e equilíbrio. Ele também serve como exemplo, contribuindo para que as próximas gerações superem definitivamente os preconceitos existentes na tradicional divisão do papel feminino e masculino na sociedade. Não se deve pensar, entretanto, que uma criança que não pode conviver com o pai, por qualquer que seja o motivo, será necessariamente infeliz ou problemática. A figura paterna pode ser representada por um tio, um avô ou outro adulto do sexo masculino que participe ativamente da vida da criança. O importante é que exista esse referencial masculino. Pai e mãe: rivalidade? Como a participação masculina na criação dos filhos é um fenômeno ainda muito recente, é normal que surjam dificuldades e até mesmo conflitos. "Os homens, atualmente, ainda estão sob o efeito dessas mudanças. E toda inovação provoca dúvidas, incertezas, angústias e muita frustração. Na realidade, nem o homem e nem a mulher sabem ainda definir com precisão seus papéis e funções familiares", explica Maria Cecília. A psicopedagoga revela que algumas mães, mesmo inconscientemente, não querem "perder" para o pai o amor e admiração do filho. Outras, não acreditam que um homem possa assumir essa responsabilidade e o tempo todo desqualificam qualquer tipo de ajuda que o pai queira dar quando eles se colocam à disposição. "O fato é que existe neste tipo de casal uma distribuição de tarefas e não um compartilhamento de atividades, ou seja, a mulher delega tarefas, mas não delega poder. Com isso o pai vai se afastando", explica. As mulheres não podem esquecer que o homem tem um modo diferente de educar os filhos e que eles ainda estão muito confusos em relação ao seu papel. Muitas mulheres consideram os homens desqualificados para cuidar dos filhos. Aí, o que deveria ser visto como parceria está sendo encarado como rivalidade. Não caia nessa armadilha! Os pais querem ser reconhecidos em seu novo papel. Dê valor às suas atitudes, pois a família toda só tem a ganhar com essa participação - ainda que um pouco desastrosa a princípio! "O homem deve criar ou descobrir o seu modo peculiar de criar as crianças, o que não pode ser confundido com incompetência. Diferente não que dizer deficiente, é apenas uma outra modalidade de estar junto e de olhar a criança, já que ambos os pais querem o melhor para a criança", destaca Maria Cecília. A psicopedagoga ainda ressalta que um dos maiores erros dos papais é não acreditarem que podem interferir positivamente na educação dos filhos. No entanto, eles possuem uma enorme qualidade: assumem que realmente não têm todas as respostas, mas mostram-se dispostos a colaborar para que a criança se desenvolva feliz.



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