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da Dor da solidão à necessidade de estar só
(textos de Psicologia- Carlos Amaral Dias)

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AFINAL O QUE É "ESTAR SÓ" ? Estar só é ter um espaço ou território que é só nosso e onde não cabe mais ninguém, é condição fundamental para se alcançar o equilíbrio emocional. Esta capacidade adquire-se no primeiro ano de vida. Carlos Amaral Dias comenta ainda que em períodos festivos que as pessoas com dificuldades emocionais revelam mais as suas angústias, muitas vezes traduzidas pelas célebres frases "Detesto o Natal" , ou , "Odeio quadras festivas" . São precisamente as pessoas com sentimentos de solidão patológica que têm mais dificuldade em viver a quadra natalícia, até porque, como afirma este psiquiatra "o segredo e o êxito do Natal resultam de um fenómeno inconsciente que é a identificação que todos nós fazemos, ou não com o Deus - menino. Todos gostariamos de ter nascido daquela forma, de ser amados daquela maneira, por aquele pai e por aquela mãe." É por isso que nesta altura há uma espécie de "ajuste de contas" com o passado, com o nosso "narcisismo infantil". E AFINAL O QUE É "A SOLIDÃO" ? Segundo este especialista, as experiências de solidão acompanham-nos desde o início do desenvolvimento até à morte, devendo este sentimento ser acompanhado pela capacidade de pensarmos a nossa própria experiência individual, que se consubstancia na capacidade de estarmos sós. Carlos Amaral Dias afirma que a solidão não se torna crónica nem patológica, mas antes é necessária. A primeira elaboração da dor da solidão, faz-se quando a criança se apercebe "de uma realidade que é tão penosa como essencial": - Apercebe-se que ela e a mãe não são a mesma pessoa. - Dá-se conta que a mãe está ainda ligada a outras pessoas, nomeadamente o pai. Ao contrário do que se poderia pensar, são as pessoas que melhor se relacionam socialmente que têm capacidade de estar só, e apenas é capaz de estar só "quem conseguiu elaborar a dor da solidão". A diferença entre crianças, adolescentes ou jovens que sofrem de solidão varia em função da idade, pois apenas o que muda são os sintomas: a criança chora e faz birras e o adolescente ou jovem manifesta outros sinais psicossomáticos. Duas formas patológicas de assumir a solidão: - solidão escolhida como defesa contra a realidade (a solidão esquisóide). - vida que não deu alternativa às pessoas contra a solidão. Hoje em dia muitas pessoas queixam-se da incapacidade de estar sós. Acontece que "quando estamos sós, não estamos sós, estamos sós com os nossos pensamentos. E quando estes são penosos provocam sentimentos de autodepreciação e de auto-desvalorização que originam uma enorme dor depressiva". Para terminar, Carlos Amaral Dias, aconselha-nos a fazer humor connosco próprios e com os outros de forma a manter uma boa saúde mental.



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