BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


“Contadores de histórias”
(Luciana Tenorio)

Publicidade
A arte de contar histórias caminha com a história da humanidade, com as mudanças provocadas pelas descobertas e com o deslocamento do homem durante toda sua existência neste planeta. Desde que o mundo é mundo, ou talvez, como começam os contos de fada desde o tempo do “era uma vez...”, o ser humano conta histórias. Apesar das diferenças regionais e da característica singular de cada sujeito e de cada época, certos sentimentos não são históricos e podem encontrar em diversas formas de manifestação cultural. Contando histórias o contador, em interação com o outro, transforma-se em uma espécie de instrumento para a veiculação de mensagens e informações. Perde-se de si mesmo como sujeito para ser meio, caminho e processo. Ao mesmo tempo, se há algo que podemos atribuir de forma universal a todos contadores de histórias, independente de seu contexto histórico-cultural, é a valorização da palavra dita em voz alta com entonação, volume e gestos. Cada contador tem um estilo e uma maneira singular em suas apresentações. Neste instante, pelo desenvolvimento e exposição de um estilo, recupera-se como sujeito e não pode ser mais caracterizado exclusivamente como um veículo. Dar nova vida a personagens que ficam guardados nos livros e nas mentes é sem dúvida a principal função do narrador de histórias. Nesse sentido, estes. se tornam co-autores dos textos, emprestando suas vozes, seus corpos e suas memórias para dar vida à personagens, à cenários, ao mágico e ao fantástico.



Resumos Relacionados


- O Que é A Caracterização?

- Viver Para Contá-la - Vivir Para Contarla - Gabriel Garcia Marquez

- Cal

- Doze Contos Peregrinos

- Vozes Anoitecidas



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia