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As três zonas do prazer segundo a psicanálise
(Freud)

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A primeira fase ou "fase oral", vai desde o nascimento até perto dos dois anos, se caracteriza por certa passividade receptiva, e nela se desenvolvem as atividades nutricional, educativa e lúdica. Durante esta fase a libido-prazer se manifesta principalmente através da boca, onde se situa todo o prazer da criança, especialmente pelo ato da mamação e do uso da chupeta. Por supor, a repetição dos atos deve criar o reflexo condicionado de Pavlov e com ele uma tendência, necessidade ou hábito de se satisfazer prazeirosamente, o que vai muito além da simples satisfação alimentícia. De fato, se de início a criança se satisfaz mamando, logo a seguir se satisfaz igualmente apenas pela sucção da "chupeta" ou dos próprios dedos. Isto, e a forma especial do movimento de sucção, de avanço e retrocesso, levou Freud a considerar esta atividade e prazer como libidinosos e muitos psicanalistas com ele a consideraram como onanismo dos lactentes. Mas os psicanalistas de hoje, principalmente os culturalistas, tendem a dar muito mais ênfase ao prazer e à atividade lúdica que nada têm de libidinosos. b) A segunda fase é chamada de "fase anal", tem lugar entre os dois e três anos e se caracteriza por certa atividade pronunciada, na luta pela experimentação e auto-afirmação. Durante esta fase, surgem abundantes momentos e formas de irritabilidade, devida aos próprios fracassos em seu aprendizado, às contrariedades e repressões dos maiores, e a luta encetada entre a criança e a mãe por causa da higiene. Devido a isso aparece na criança certa espécie de "pirraça" destrutiva com caracteres vingativos a que Freud e os psicanalistas chamam de sadismo. Desviando sua atenção do brinquedo cada vez mais acentuado na criança dessa idade e do crescente prazer que lhe proporciona a atividade lúdica, Freud descobriu um certo tipo de libido-prazer, focalizado no ânus e ligado à atividade excretória, ou melhor à persistência infantil na retenção e manipulação das "fezes", supondo mais que provando, a existência de um certo erotismo anal muito intenso e um semelhante erotismo uretral pela retenção da urina. c) A terceira fase ou "fase fálica" abrange o período dos três aos cinco ou seis anos aproximadamente. Caracteriza-se por uma atividade excessiva e por uma igual curiosidade por tudo o que rodeia a criança, onde acima de tudo prevalece a atividade lúdica. Nessa atividade concentra agora seu máximo interesse e dela usufrui o máximo prazer, que muito pouco ou nada tem de libidinoso. Com a máxima naturalidade, a criança leva nesta época todo o seu interesse e toda a sua curiosidade para as zonas genitais de si e das pessoas que a rodeiam, querendo saber tudo a seu respeito. Sente também um grande prazer em ficar e em ver-se nua, assim como aos outros e em manusear seus órgãos genitais. Começa a preocupar-se pelas diferenças anatômicas entre os meninos e meninas e pela forma de seu nascimento. é a hora das infindáveis e persistentes perguntas que, se não devidamente satisfeitas, causarão as mais díspares fanta-sias infantis. é a hora em que comumente se geram os complexos de castração e de culpa, o de inferioridade, o de édipo, etc., e os medos reais e imaginários começam a tomar conta da criança, ocasionando ansiedade, angústia e insegurança, que nada mais fazem que aumentar os medos num círculo vicioso sem fim, fonte das futuras neuroses. Segundo Freud, a libido-prazer se estende a todas as zonas do corpo, fixando-se especialmente na face, no peito e nas zonas glucais, boca, ânus, etc., saturando os órgãos genitais e provocando sensações tácteis prazeirosas num remedo antecipado da futura masturbação. A criança gosta, pois, de exibir e manipular seus órgãos genitais, o que faz inocentemente e sem malícia. Mas duas coisas podem ocorrer nessa época que barram e impedem esse desenvolvimento normal da libido: uma iniciação brutal e prematura por parte dos adultos, que lhe ensinam ou lhe permitem ver coisas altamente chocantes ou traumáticas, ou uma repressão excessivamente drástica de seus brinquedos sexuais, ambas capazes de fixar nas mentes infantis as imagens desses fatos, futuramente perturbadoras e fonte de neuroses. é a hora também em que pode desenvolver-se um amor e dependência excessiva do filho para com a mãe e da filha para com o pai, dando origem ao complexo de édipo, como veremos. 3) A quarta fase libidinosa surge na criança no período da segunda infância entre os seis e dez anos aproximadamente. Freud lhe deu o nome de fase ou período de latência.



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