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Cuidar e Ajudar a Cuidar
(Advita)

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A doença, a perda de autonomia e a dependência, a decisão de apoiar em casa ou optar por um hospital residencial ou um lar; os cuidados paliativos, a morte ou o luto são assuntos sobre os quais a maioria das pessoas tem relutância e dificuldade em falar. E, no entanto, a todos nós, de todas as idades e de todos os estratos sociais, nos chega a altura da vida em que nos vemos, de um momento para o outro, perante a necessidade de começar a cuidar de alguém, normalmente próximo, que por uma razão ou por outra ficou vulnerável e precisa de ser apoiado. Normalmente não se sabe, e não se está preparado, para cuidar e ajudar a cuidar. No passado, encarava-se com normalidade a situação de prestar assistência aos que estavam dependentes; sabia-se como fazer e era natural que houvesse em casa alguém de quem tratar, com todo um sistema a funcionar. Naturalmente, morria-se em casa e a experiência ia passando de pais para filhos. Nas últimas décadas, com o grande avanço da medicina e o desenvolvimento da assitência hospitalar, a sociedade foi habituando-se a remeter para o hospital as pessoas em situação de doença e descartando-se da função de cuidar. Este facto, que começou a ser mais notório nas grandes cidades, foi alargando-se progressivamente. As casas e as famílias começaram a diminuir, em número de pessoas e em espaço, ambos os cônjuges começaram a trabalhar, as tradições de como cuidar foram desvanecendo-se e a resposta hospitalar passou a resolver os problemas. A partir de determinada altura, os hospitais começaram a ser inundados por pessoas dependentes, que não estavam em condições de ir para casa e iam permanecendo, ocupando camas e impossibilitando o internamento de doentes em situação de doença aguda. Hoje está em marcha, em todos os países, um movimento de encurtamento do período de internamento nos hospitais, pressionando as pessoas a receber os doentes em suas casas (com apoio familiar ou domiciliário) ou em situações residenciais adequadas (lares ou hospitais residenciais). O problema é que, entretanto, se perdeu a tradição de cuidar dos outros e os conhecimentos de como o fazer adequadamente, pois transpôs-se tudo para a área médica. Em conclusão, hoje, a maior parte das pessoas não está normalmente preparada para cuidar e ajudar a cuidar. É preciso aprender, falar dos assuntos que se transformaram em tabus, e assim, ajudar a ultrapassar situações que, mais tarde ou mais cedo, podem vir a bater à porta de qualquer de nós.



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