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O Maior assalto a um Banco no Brasil
(correio da manhã)

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O plano foi preparado ao menor detalhe, para que nada falhasse. Do aluguer de uma casa numa rua adjacente ao alvo à rota seguida pelo túnel, nada foi deixado ao acaso. Tudo começou no final de Abril, quando os assaltantes alugaram uma casa com quintal no centro de Fortaleza e a transformaram numa empresa de venda de relva sintética. A empresa não passava de uma fachada e nunca por lá ser viram clientes, mas a actividade escolhida era a cobertura perfeita: ninguém estranhava as dezenas de sacos de terra que de lá saíam todos os dias, assumindo que se tratava de encomendas de relva artificial. Durante três meses, os gatunos escavaram discretamente um túnel com 200 metros de comprimento e 70 centímetros de largura, seguindo uma rota cuidadosamente planeada, em forma de ‘Z', para evitar canalizações e outros obstáculos. Dotado de luz eléctrica e com as paredes escoradas por blocos de madeira e lençóis de plástico, era uma autêntica obra de engenharia criminosa. No passado fim-de-semana os ladrões irromperam pelo chão da caixa-forte – com 1,10 metros de espessura, revestido a ferro e cimento – e ‘limparam' 156 milhões de reais (52 milhões de euros) em notas de 50. Os alarmes e detectores de movimento não dispararam e as câmaras de vídeo nada registaram. Fugiram, ao que tudo indica, numa carrinha, e terão feito várias viagens para transportar o dinheiro todo – segundo os responsáveis do banco, em circunstâncias normais seriam necessárias quatro carrinhas blindadas para transportar tamanho ‘tesouro'. Na casa alugada, a polícia descobriu ferramentas pesadas, comida e até roupa deixada para trás pelos assaltantes, que serão entre oito e dez. Os vizinhos afirmaram nunca terem suspeitado de nada, e até dizem que ‘Paulo', o mais visível dos assaltantes e suposto líder do grupo, era um "tipo simpático" que costumava almoçar com outro, mais calado, na lanchonete da esquina e guardava o carro num estacionamento privado em frente à casa alugada. No total, os vizinhos afirmam que costumavam frequentar a ‘loja' pelo menos oito homens, cuja descrição já foi recolhida pela polícia. As autoridades montaram barreiras em todas as estradas da região, mas presume-se que os bandidos estejam escondidos e que não tentarão abandonar o estado até a poeira assentar.



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