O Menino que descobriu uma coisa
(Alberto Filho)
O menino que descobriu uma coisa
Um menino seguia todos os dias pelo mesmo caminho para a
escola, um dia resolveu seguir um outro caminho que também era do seu agrado,
pois nele estava um grande galpão abandonado onde às crianças costumavam brincar
livremente apesar dos comentários de que o lugar seria mal assombrado.
Notou uma pequena arvore que ali estava sem que ninguém a
percebesse, teve então a idéia de cuidá-la, mesmo que de longe, convidou seus
amigos para tal façanha, todos concordaram e se revezavam nos cuidados com a
pequena arvore.
Para sua surpresa um dia quando voltava da escola não
encontrou mais a pequena arvore, em seu lugar havia somente um buraco no chão.
Perdido em seus pensamentos o menino procurava uma explicação
para aquela maldade começou então a criar possibilidades, primeiro culpou o
mendigo que via ali por perto, e em sua imaginação criou-se a cena, percebeu
então que não tinha provas para acusar o tal homem, logo após lembrou de uma
colega de aula que havia pisado em uma planta no recreio e novamente formou-se
o quadro em sua imaginação, culpou então os dois por não poder ver sua arvore
crescendo e dando frutos que em sua mente apareciam nitidamente.
Neste momento a amiga da escola se aproximava, o menino foi
tomado por uma enorme raiva da menina e do mendigo, pois já havia os julgado e
condenado através de sua imaginação.
A menina então lê contou que o mendigo na verdade era um
guardião de arvores e havia recolhido a arvorezinha para seu jardim onde poderia
cuidá-la de forma adequada.
O menino tomado de vergonha entendeu que não podemos fazer
julgamentos de fatos e pessoas apenas por nossa imaginação.
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