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A CIA e os ÓVNIS
(Carlos Vanilla)

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Este capítulo, dedicado a explicar a forma com que a Força Aérea dos Estados Unidos tentou de todas as maneiras ocultar as evidências do fenômeno ÓVNI - recorrendo, em alguns casos, à ridicularização de valiosas testemunhas - não poderia ser concluído sem relatar a parte que coube, nessa trama, à CIA (Central Inteligence Agency), o serviço de espionagem do país. Segundo as declarações do major Donald E. Keyhoe, no seu último livro Aliens from Space ("Alienígenas do Espaço"), publicado em inglês em janeiro de 1975 e ainda não editado em nenhum outro idioma (?), a CIA constitui o "verdadeiro poder invisível" por trás do segredo ÓVNI. Mesmo que poucos saibam, a CIA tem autoridade sobre os departamentos de inteligência de todas as organizações militares dos Estados Unidos. Sua influência sobre os co-mandantes do Exército, da Força Aérea, da Marinha de Guerra e da Infantaria da Marinha é enorme, podendo, além disso, mesmo sem possuir controle total, exercer pressão sobre a FAA (Administração da Aviação Federal), a Coast Guard, a Comissão Federal de Comunicação e também sobre a maioria das outras organizações do governo, com exceção do FBI (Federal Bureau of Investigation). A CIA encarregou-se das investigações iniciadas pela Força Aérea em 1953, ou seja, depois que o vice-almirante R.H. Hillenkoetter abandonou seu cargo de diretor. Desde então, a Agência Central de Inteligência vem usando todo seu poder para manter o segredo do fenômeno OVNI sob o domínio da Força Aérea, perante o Congresso, a imprensa e o público. "Não é esta uma tentativa de crucificar a CIA", disse o major Keyhoe, como se fosse possível ocorrer esta idéia a alguém; pois seus chefes, forçados a tomar uma decisão muito séria, decidiram, equivocadamente ou não, da maneira que julgaram mais conveniente para a nação. Mas, qualquer que tenha sido a razão, tanto a CIA como a Força Aérea levaram os Estados Unidos a uma perigosíssima situação - que dificilmente poderia ser pior, se a programaram com más intenções. Em seu relatório, Keyhoe detalha numerosos casos em que a CIA tratou de paralisar a investigação de importantes observações de OVNIs - entre elas, a ocorrida em abril de 1952, cuja testemunha foi o então secretário da Marinha dos Estados Unidos, almirante Dan Kimball, que descreveu assim seu encontro com dois OVNIs, enquanto voava para o Havaí: "Sua velocidade era surpreendente: meus pilotos calcularam entre 1500 e 2000 milhas por horas (2.400 a 3.200 km por hora). Os objetos circundaram duas vezes 1 nosso avião e logo se afastaram rapidamente para o Leste. Por trás de nó encontrava-se outro avião transportando o almirante Arthur Radford, para quem enviei uma mensagem de rádio sobre o OVNI. Quase na mesma hora, o pilot do almirante Radford nos respondeu, excitado: "Os OVNIs estão voando em círculo ao nosso redor. Cobriram em menos de dois minutos as 50 milhas qu nos separam, e em poucos segundos nos abandonaram e desapareceram." Ao aterrissar no Havaí, o secretário da Marinha enviou um informe por rádio Força Aérea encarregada oficialmente da investigação do fenômeno OVNI. Truman: empecilho àqueles que desejavam ocultar o fenômeno UFO nos EUA. Quando regressou a Washington, o almirante Kimball enviou um de seu ajudantes para consultar a Força Aérea sobre a ação tomando com base em se depoimento. A resposta foi essa: "É contra as ordens discutir as análises do casos OVNIs, mesmo nos de observações testemunhadas pessoalmente." Esta resposta constituiu um indesculpável erro, pois Kimball era um osso dur de roer e de imediato ordenou que a Marinha iniciasse uma investigação própri do fenômeno OVNI. Nessa investigação, os detalhes da observação foram controlados minuciosamente. Mais tarde, pesquisaram também o caso ocorrido com o fotógrafo da Marinha Delbert C. Newhouse, no dia 2 de julho de 1952 (o chamado caso Utah). Ele avistou e filmou um gru-po de doze ou quatorze OVNIs que manobravam em grande velocidade perto de Tremon-ton. A Marinha considerou este filme colorido como verdadeiro, julgando ser impossível simular as manobras que realizavam os OVNIs filmados. Durante todo esse tempo, a CIA vigiou estreitamente o fenômeno OVNI e as operações da Força Aérea. Isto - segundo o que informou o almirante Hillenkoetter, ex-diretor da CIA , a Keyhoe - ocorria desde o ano de 1948, quando era diretor da Central de Inteligência. Em 1952, sem conhecimento da Marinha nem da Força Aérea, a CIA estava solidamente empenhada em manter oculto o tema OVNI, e quando seus diretores tomaram co-nhecimento da investigação conduzida pela Marinha e das conclusões desta Arma sobre o "Filme de Utah", decidiram que deveriam colocar obstáculos ao almirante Kimball. Sabendo que pressionar Kimball poderia fazer com que ele tivesse uma reação violenta e, em franco desafio, não só intensificasse a investigação como também decidisse dar publicidade a todas importantes evidências sobre a existência dos OVNIs que a Marinha possui, a CIA decidiu recorrer à intervenção do 2presidente dos Estados Unidos, Harry S. Truman, solicitando-lhe que ordenasse a Kimball o cessamento de suas investigações sobre o fenômeno OVNI. No entanto, este plano falhou rapidamente, pois chegaram à conclusão de que provocariam a reação do presidente e, em seguida, de Kimball. Consequentemente, a CIA decidiu esperar a eleição presidencial de novembro. A vitória do general Dwight D. Eisenhower aliviou a Central de Inteligência, pois o almirante Kimball seria evidentemente substituído por um republicano que decerto avitaria atritos entre a Marinha e a Força Aérea. A eleição de Eisenhower garantiu maior liberdade de ação à CIA. Mesmo com a situação controlada, a CIA sabia que outros problemas com a Marinha ainda poderiam acontecer. Como não considerasse a Força Aérea suficientemente forte para controlar a situação, o serviço norte-americano de espionagem decidiu tomar as rédeas do plano de ocultar o segredo, deslocando a Força Aérea e estabelecendo de vez uma estreita censura, para eliminar as crenças do público sobre os OVNIs. Com esta finalidade, a CIA organizou uma reunião com a Força Aérea e um grupo de cientistas. Supunha-se que em tal reunião se faria um minucioso e objetivo exame dos informes e observações de OVNIs verificados. "Na realidade", continua o major Keyhoe, "os cientistas escolhidos pela CIA como convidados para a reunião eram conhecidos como descrentes da existência dos OVNIs. A maioria, inclusive, não possuía nem o mais remoto conhecimento sobre o tema, e não pou-cos consideravam-no totalmente sem sentido." Desde os agentes da CIA detinham plena autoridade, podendo limitar e ocultar as evidências, e conduzir os cientistas para um veredicto totalmente negativo, os diretores da Central de Inteligência não duvidaram que assim fosse ocorrer. A maioria dos oficiais da Força Aérea do grupo se opunha ao segredo, pelo menos em caráter particular. Mas a CIA engenhosamente conseguiu convencê- los de que a preo-cupação verdadeira da Central de Inteligência era precisamente com relação à crescente censura, dizendo considerá-la perigosa. Completamente desprevenidos sobre as verdadeiras intenções da CIA, os oficiais da Força Aérea esperavam que ela lhes apresentasse provas irrefutáveis da existência dos OVNIs, o que faria com que tanto os cientistas como os membros da Força Aérea e da Central de Inteligência se unissem para decidir terminar com o segredo. Mas isto não aconteceu. Entre os oficiais da Força Aérea convidados à conferência encontravam-se major Dewey Fournet, do Estado-Maior, que atuava como supervisor do Proje OVNI, o capitão Edward J. Ruppelt e outros oficiais da Força Aérea: o gener Wright-Patterson, dois coronéis da diretoria de inteligência e Albert M. Cho encarregado do escritório de imprensa do Projeto OVNI. Sem que a CIA suspeitasse, seis semanas antes da conferência o major Fournet vários outros oficiais do Estado-Maior da Força Aérea trabalharam secretamente num plano para desvendar o mistério OVNI.



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