Contestadores já ameaçam os aiatolás
(Oscar Nimitz)
O Jornal "El país", da Espanha, denuncia prisáo de intelectual que ousou criticar Mahmoud Ahmadinejad. Ramin Jahanbegloo é um intelectual iraniano que preocupa muito as autoridades do regime iraniano apesar de sua atividade ser apenas intelectual e universitária. Ele foi detido no aeroporto de Teerã quando iria viajar para o exterior. A correspondente do "The New York Times", Nazila Fathi, escreveu que sua prisão causou comoção pois, segundo ela Rami não se envolvia em atividades políticas e propunha diálogo e tolerância em seus textos. Rami formou-se em Paris e Harvard, tem dupla nacionalidade, iraniana e canadense e tem ligação com várias correntes de pensamento. Produziu muitos livros e dirigiu uma instituição chamada Escritório de Pesquisa Cultural e escrevia artigos para a Imprensa internacional. Em 2006, Rami escreveu ornal "El País", da Espanha, criticando a política de Ahmadinejad e suas idéias sobre o Holocausto. Rami disse, entre outras coisas que "ninguém é inocente por não saber o que ocorreu nas câmaras de gás de Auschwitz, nem mesmo quem voluntariamente fecha os olhos ante a verdadeira essência do horror". A indireta foi bem direta. Em um segundo artigo ele alerta que é um erro confundir todo o Islã com o fundamentalismo, e todo o fundamentalismo com o terrorismo. Ele combate os neoconservadores islâmicos, que exercem seu poder oligárquico e teocrático sobre a sociedade iraniana. Porém, discorda de todos aqueles que querem apresentar o Islã como um bloco intolerante e violento. De acordo com o "El País", "tem sido enviadas às autoridades de Teerã, de todas as partes do mundo, a favor da liberdade de Ramin Jahanbegloo." Fonte: TRIBUNA JUDAICA de 31 de julho a 14 de agosto de 2007. Close
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