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Eras o meu vicio
(site internet)

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Tanta coisa que eu deixei por dizer. Tanta, tanta... Que falava de ti a família, colegas e amigos. Que sorria só de ouvir o teu nome, que sabia de cor, e com muito gosto, todos os teus pormenores. Parvoíces... Tinha orgulho de ti. Do teu cabelo descontrolado, da tua preguiça, da tua lei do menor esforço. De seres igual a todos os outros homens e, ao mesmo tempo, tão diferente. Sabias irritar-me, tirar-me do sério, adivinhavas os meus pensamentos. Aturavas as minhas birras mais estúpidas e continuavas lá, assim mesmo! Sabes... tenho de admitir, eras o meu vício. Quando os efeitos secundários começaram a ser nefastos ao meu coração, tomei por melhor decisão ir reduzindo o meu consumo de ti. Não te deste conta, eu sei. Mas hoje, com o vírus do meu amor por ti adormecido nas veias, vivo dia após dia, como os alcoólicos, não vá ter uma recaída e ser tarde demais para salvar um coração despedaçado. Ao chegarmos aqui, vejo que te fui dando sempre muito mais do que devia. Hoje foi o dia em que decidi acabar com tudo que não começou. Dar assim por terminada a última das chances que te dei. Parvo, fizeste a opção errada. Nunca me soubeste ler nas entrelinhas. Enfim... Foste tu que escreveste o nosso fim (num dos teus piores dias), e nem sequer te deste ao trabalho de reler o último capítulo. Esquece-me. E sê feliz.



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