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Suzanne Vega volta com disco que evoca a beleza e a violência de Nova York RIO - Suzanne Vega, 48 anos, anda esquecida pelo Brasil 20 anos depois de seu grande sucesso, "Luka", seguido do remix dance de "Tom''s Dinner" pela dupla inglesa DNA. O último disco dela era de 2001 até emergir com esse "Beauty & crime", já lançado no Brasil, uma homenagem a Nova York, a cidade onde nasceu, cresceu e vive até hoje com o marido, Paul Mills, e a filha, Ruby Froom. - Coloquei ''''crime'''' porque não se pode falar de Nova York sem falar da violência. Mais beleza e mais crime. Tem um lado sombrio de sujeira e violência, não apenas a beleza natural e arquitetônica. " Quando você tem uma criança, a visão da cidade é totalmente diferente da Nova York com festas, drogas e travestis " Numa entrevista por telefone ela diz que sua Nova York nada tem a ver com a de Lou Reed, outro novaiorquino. - O mundo dele é bem diferente do meu. Para começar ele foi criado nos subúrbios e não dentro da cidade, como eu. E quando você tem uma criança, a visão da cidade é totalmente diferente da Nova York com festas, drogas e travestis. Minhas preocupações são outras - explica. Suzanne mistura no disco texturas acústicas, elétricas e eletrônicas não apenas para definir os diversos cenários sonoros da cidade, mas em nome de uma preferência pela diversidade. Ela não gosta que os discos tenham apenas uma formatação musical. Entre elas está a bossa nova em "Pornographer''s dream" uma canção sobre mulheres desejáveis, com direito a citação da rainha das pinups, Betie Page. - Parte da música que ouvi quando estava crescendo era de João Gilberto, Astrud Gilberto e Stan Getz. Já grande, gostava de ouvir Antonio Carlos Jobim pelas orquestrações, ritmos e atmosferas. "Ludlow Street", uma rua do Lower East side, evoca o irmão Tim Vega, artista plástico e residente da rua, morto em 2002 por problema com drogas. Ele fazia uma arte psicodélica em trabalhos de grandes proporções com inclinação grafiteira e Suzanne dedica o disco a ele. - Sua arte era muito criativa e expansiva. De certa maneira éramos opostos porque eu me interessava por lugares pequenos, momentos íntimos e pequenos personagens. Eram maneiras diferentes de ver o mundo. Era maravilhoso tê-lo ao meu lado para manter o equilíbrio - evoca. "New York is a woman" trata a cidade como uma mulher cheia de caprichos que faz os homens chorarem por ela, sem se interessar por nenhum. Não acredito que a América tenha sido atacada porque ajuda outros países a serem livres. No disco Suzanne homenageia personagens do passado que lhe são caros como a estilista Edith Wharton, o casal glamour Frank Sinatra e Ava Gardner e o grafiteiro Zephyr, amigo dela e do irmão com quem evoca o passado em "Zephyr e eu", num passeio com ele pela West End Avenue. Nova York já foi cantada mil vezes, mas a visão de insider de Suzanne Veja apresenta a cidade numa visão pessoal e fascinante.



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