Todos os Homens são Mortais
(Simone de Beauvoir)
Em “Todos os Homens são Mortais”,um romance que é também uma espécie de ensaio, Simone de Beauvoir, renomada escritora francesa, narra a instigante jornada interna e externa do conde Fosca, personagem do século XIII, através do tempo e de regiões diversas.Ele se sente punido pela imortalidade que recebe, apesar de muito tê-la desejado pela ambição ao poder. Os homens pensavam no futuro onde veriam seus esforços do presente serem realizados, mas ele aprende que tudo faz parte de um círculo e tudo se repete incessamente. O ódio, a inveja, o desejo pelo poder e a miséria embutida na alma humana são evidenciadas em todas as épocas e lugares e os dias em seu mundo passam a ter a cor da indiferença. A insatisfação dos homens, a realização dos desejos que acabam dando vazão a outros desejos, é amplamente mostrado no decorrer do tempo. Percebe o vazio nas palavras, nos olhares e gestos de outros e na ausência de sua própria presença. Questiona intensamente o destino,a felicidade,o viver,o não entendimento da verdade deste mundo,a transcendência. A autora nos revela de modo apaixonante os princípios existencialistas através de questões sobre o “mito da Humanidade como legado de Hegel ao marxismo”.
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