BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Lesões- Que fazer? Prepectiva Ocidental e Oriental
(site internet)

Publicidade
Lesões: o que fazer? tony - 2006/01/02 - 01:15 Apesar de indesejáveis acontecem por vezes, com a prática, lesões agudas de menor gravidade. Que cuidados devemos ter para não agravar a situação e reduzir o período de incapacidade? Quais as diferenças entre o método Ocidental e o método Oriental? Estas são algumas das questões mais usuais que temos nestas situações. A PERSPECTIVA OCIDENTAL Como praticantes de arte marciais, corremos o risco de sofrer, eventualmente, lesões. O que distingue os bons praticantes é a forma como dão resposta a esse acontecimento, através do reconhecimento dos sintomas e adequado tratamento para encurtar o tempo de paragem e recuperação. Existe, infelizmente, uma tendência natural por parte dos praticantes, em aceitar as lesões como "fazendo parte do jogo" e negligenciá-los. Por outro lado, os praticantes não respondem, por vezes, adequadamente porque não têm a noção da seriedade das consequências das lesões. As medidas RICE apresentadas a seguir são apenas orientações gerais para casos de pequena gravidade. Em casos urgentes, ou na persistência da dor, recomendamos a consulta médica. As medidas RICE são quatro e provêm das iniciais em inglês de "rest", "ice", "compression" e "elevation" . Em português, estas medidas podem ser traduzidas através da mnemónica "ReGe Com Ele", do "repouso", "gelo", "compressão" e "elevação". Estas medidas devem ser logo tomadas nos primeiros 15 a 20 minutos da ocorrência pois, assim, consegue-se reduzir o tempo de incapacidade em 50 a 70 por cento1. REPOUSO A actividade deve ser interrompida imediatamente após a ocorrência da lesão. Esta interrupção, dependendo da gravidade da lesão, pode variar desde a paragem simples do gesto, permitindo outras actividades da nossa vida diária, até a imobilização completa. GELO O arrefecimento da zona lesionada com gelo - ou crioterapia - tem o objectivo de provocar a vasoconstrição, analgesia e reduzir a inflamação. Para maximizar a sua eficácia, o gelo deve ser aplicado nos primeiros 10 a 15 minutos da lesão. Para tal, um método comum é cobrir a área lesionada com uma toalha molhada (ou pano molhado) e aplicar sobre ela um saco cheio de gelo. A toalha deve estar molhada porque facilita a transferência do frio para a pele. Outro método, menos comum mas mais eficaz, consiste em massajar a área com gelo. Congela-se a água num copo de plástico e em seguida remove-se a parte superior do copo para expor o gelo. Existem também "gel packs" comerciais que são convenientes para utilização nestes casos. No passado, a aplicação do gelo era apenas recomendado nas primeiras 24 a 48 horas depois da lesão. No entanto, estudos recentes têm sugerido que a aplicação intermitente do gelo até 7 dias depois pode ter benefícios, em particular em lesões mais profundas. As primeiras 72 horas são as mais críticas, e a aplicação do gelo deve ser feito tantas vezes quanto for possível. As lesões mais superficiais com hematomas mais pequenos responderão mais rapidamente. A aplicação do gelo deve ser feita em períodos de 10 a 30 minutos de cada vez, intercalados por períodos de 30 a 45 minutos de descanso. Porém, a duração de cada sessão de gelo dependerá sobretudo do tipo de lesão e da sua profundidade. Por exemplo, as lesões nos ligamentos dos tornozelos e joelhos requerem menos tempo de gelo do que os dos músculos da coxa ou bíceps dos braços porque estão mais à superfície. A duração também dependerá do tipo de corpo do praticante. Em praticantes magros, um arrefecimento muscular significativo poderá ocorrer em apenas 10 minutos, ao contrário, em praticantes mais gordos, o mesmo resultado demorará até 30 minutos. COMPRESSÃO Para reduzir o inchaço, uma pressão suave mas firme deve ser aplicada. A compressão pode ser realizada ao mesmo tempo que aplicamos gelo. Por outro lado, também podemos aplicar pressão utilizando ligaduras elásticas, seguindo algumas regras: Começar a ligadura alguns centímetros da zona lesionada; Enrolar a ligadura em direcção ao centro docorpo (começar na ponta e aproximar do tronco, distal para proximal), começando com uma pressão mais forte até gradualmente ficar mais solta, por cima da zona da lesão; verificar periodicamente a cor da pele, temperatura e sensação da área lesionada, para certificar que não se está a comprimir nervos ou artérias. ELEVAÇÃO Manter a zona lesionada mais elevada é necessário para contrariar a força de gravidade que puxam naturalmente o sangue e os fluidos para baixo, onde se acumulam e aumentam o hematoma e inflamação. Sempre que possível, a zona lesionada deve ser elevada acima do nível do coração. Por exemplo, numa lesão na perna, o praticante deve ficar deitado e usar uma almofada para manter a perna elevada durante 24 a 72 horas. As medidas RICE são as recomendadas habitualmente para lidar com uma lesão de menor gravidade, como uma contusão ou rotura tendinosa ou muscular do 1º grau. No entanto, como lida a medicina tradicional chinesa estes casos? A seguir estão algumas respostas que encontrei. A PERSPECTIVA ORIENTAL De acordo com a teoria chinesa, quando uma força externa atinge e agride o corpo, provoca a interrupção do fluxo de Qi (energia vital) e sangue na zona. A força pode ser gerada por uma torção, como nos entorses, por compressão como numa queda ou impacto, ou por disparo quando os tecidos são alongados em excesso. O Qi e o sangue estagnam na área, bloqueando a circulação, gerando um inchaço e dor. A sensação de calor na área é atribuída à acumulação do Qi. O sangue estagnado tende a alojar-se nos espaços entre as camadas dos tecidos. Ao "congelarem" nesses locais, os tecidos ficam colados, criando adesões. As camadas que antes deslizavam suavemente uns entre os outros, ficam colados interferindo nos movimentos de funcionamento normal. Se esta estagnação não for removida, e a circulação normal restaurada, a área lesionada receberá menos Qi que anteriormente, tornando-se numa zona "morta" onde dificilmente recuperará a mesma sensação. Por esse motivo, e de acordo com Hsu Hong-Chi, "o gelo é para os mortos"2. O gelo é muito útil na preservação de algo no estado estático. Atrasa ou impede mesmo o estado de deterioração dos alimentos ou dos corpos mas, de acordo com a teoria, pouco ajuda na reparação dos danos, conduzindo, isso sim, a uma lesão mais profundamente por causa da reacção de contracção do gelo. Então, que medidas devem ser tomadas de acordo com a perspectiva da medicina tradicional chinesa? As alternativas ao gelo indicadas são: Pressionar os pontos de acupressão para mover e circular a energia e anestesiar a dor; Drenar a área local da lesão. Massajar com remédios tradicionais a área para mover o sangue, reduzir a inflamação e diminuir a dor; Aplicar emplastros que promovam a redução da inflamação mas que estimulam a circulação, ajudando na recuperação dos músculos e tendões; Tomar prescrições que promovam a circulação do sangue. O MELHOR DOS



Resumos Relacionados


- Novo Método Protege Cérebro Durante Cirurgia E No Pós-operatório

- Desejo Por Consumir Gelo Pode Indicar Anemia

- O Estado De Sao Paolo

- Por Que As Pistas De Patinação No Gelo Escorregam?

- Exercícios - Vai Devagar Com A Dose



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia