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Efêmero
(Fabio Santos)

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Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é efêmera,talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes. Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira, até que, pétala por pétala, tranqüilas,vividas, se entregam ao vento.
Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando este Éden e tampouco aquelas flores, que foram plantadas ao nosso redor, o sabem. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros.
Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos. Perdemos dias, às vezes anos. Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio. Não damos o abraço que tanto nossa alma pede, porque algo em nós impede essa aproximação.
Não damos um beijo carinhoso porque não estamos acostumados com isso e não dizemos que amamos, porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos. E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos de que não temos o suficiente. Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos. Nos consumimos. Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente.
E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos?
Isso faria uma grande diferença! E o tempo passa...
Passamos pela vida, não vivemos.Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa. Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos para trás. Nos perguntamos então: e agora?
Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de pronunciar uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.
Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.
Não olhe para trás. O que passou, passou. O que perdemos,
perdemos. Olhe para frente! Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor. Ainda é tempo de voltarmo-nos para Deus e agradecer pela vida, que mesmo efêmera, ainda está em nós.



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