Êxitos europeus no combate ao cancro
(Reuters)
O sucesso do combate ao cancro cresceu na Europa entre 1991 e 2002, verificando-se que os países do leste do continente começam, nesse campo, a cobrir o fosso que os separava das nações ocidentais. A conclusão é extraída num artigo publicado no jornal britânico The Lancet, no qual se verifica uma ligação entre os mais elevados índices de sobrevivência e os investimentos realizados no sector da saúde. O estudo abrangeu 23 países europeus e incidiu sobre os cancros mais comuns, designadamente dos pulmões, do cólon e recto, do peito, da próstata e do ovário. A taxa de sobrevivência, de acordo com o artigo, é mais elevada no espaço nórdico, com excepção da Dinamarca, e na Europa central. As taxas de sobrevivência mais baixas foram registadas no sul da Europa, por exemplo Espanha e Itália, e também no Reino Unido, na Irlanda e no leste da Europa. Nesta região, porém, a Polónia e a República Checa dão sinais de que os resultados do combate ao cancro se aproximam dos padrões mais elevados. Apesar dos avanços registados no combate ao cancro na Europa, as taxas de sobrevivência apuradas nos pacientes diagnosticados entre 2000 e 2002 são ainda significativamente mais baixas do que nos Estados Unidos: 47,3 por cento nos homens, contra 66,3; e 55,8 nas mulheres, contra 62,9. Tendo em conta estes números, o artigo sugere o lançamento de um “plano pan-europeu” para promover as mais modernas técnicas de diagnóstico e tratamento.
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