A BOMBA DE CHOCOLATE
(Manoel Motta; Salmo Darsa)
Em algum lugar onde tudo podia ser maravilhoso, pois a natureza era deslumbrante, com muitas florestas, e caudalosos rios de águas cristalinas, os homens não estavam satisfeitos, queriam fazer guerras e mais guerras. As bombas em prontidão para explodir. As crianças viviam com medo, apreensivas esperando o dia em que iam amanhecer em plena guerra, mas não estavam conformadas, resolveram se reunir para pensar uma forma de empedir esta grande guerra. Marcaram um encontro internacional. Todas as crianças compareceram e manifestaram suas idéias para construir a paz. Um portuguesinho com seu sotaque peculiar cheio de ora, pois, pois levantou e disse: O mundo precisa de menos bombas e mais pirulitos, o pai. Ora, pois, pois enquanto os homens chupam pirulitos não fariam guerra. As crianças ficaram com água na boca, mas concluíram que pirulitos acabam, e os homens voltariam a pensar em guerras. Levantou um japonês e disse, falando esquisito: Homem burro, non! Precisa escrever mil vezes ‘Quem brinca com bomba faz pipi na cama’non! Aí homem aprende a respeitar “praneta” terra. Foi aplaudido, mas não agradou a todos. J C outro menino se levantou, era um pretinho como a noite e mansamente disse: Vamos trocar o urânio das bombas por chocolate da Bahia. Foi uma explosão da bahia explosão de alegria. Passaram a noite toda trocando o urânio por chocolate. Quando os homens detonaram as bombas, foi chocolate para todos os lados. Só via general se lambendo. Dessa forma as crianças salvaram o mundo.
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