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A Serpente
(Aluísio Azevedo)

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O comerciante Manuel Fortuna vive maritalmente há quatorze anos com a doce Dona Maria, mas não são casados. Ela chegara à casa como empregada, mas apaixonaram-se e tornaram-se um feliz casal.
O melhor amigo de Manuel, o advogado João Brás, vai todos os domingos à casa de Manuel para jogar gamão. Dona Maria prepara biscoitos e cafezinho para os dois. João Brás é viúvo já pela segunda vez e tem dois filhos. Amigo fiel de Manuel e Maria, não se cansa de aconselhar o amigo a formalizar a união. Manuel não gosta da idéia do casamento. Se já é feliz com Maria daquele jeito mesmo há tanto tempo, para quê mudar? Ainda assim, todo domingo, João Brás insiste no conselho. Afirma que seria uma atitude mais moral, dona Maria seria mais respeitada pela sociedade. Além disso, no caso de Manuel morrer, ela estaria mais segura, com todo direito à herança.
De tanto ouvir o conselho, Manuel pergunta à Maria o que ela acha da idéia. Ela, doce como sempre, diz que ficaria muito feliz, mas que nada exige nem reclama. Que Manuel decida a questão.
Finalmente, num outro domingo, em cerimônia muito discreta, os dois se casam.
Não demora muito, Manuel aparece desesperado no escritório do amigo João Brás. Diz que o outro tinha cuidado dos papeis do casamento. Que agora cuidasse dos papeis do divórcio. Dona Maria, como por encanto, tinha se tornado a maior das pestes.
Felizmente, realizado o divórcio, Dona Maria volta a ser um doce de criatura...



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