O Homem que Não Foi a São Paulo
(Stanislaw Ponte Preta)
Um executivo carioca de 45 anos está prestes para viajar a São Paulo para uma reunião de negócios. Na última hora, ele decide adiar a reunião e conseguir uma noite livre no Rio, longe da esposa, para “cair na gandaia”.
Ele telefona para a esposa, Mercedes, e mente que está no aeroporto, pronto para embarcar para a viagem. Em seguida, fica imaginando como aproveitar sua escapada. Ir a um bar e encher a cara? Ligar para algum “cacho”? Nisso o telefone toca. É um amigo que sempre encontra no bar, chamado Augusto, um carioca típico, divertido e animado. A intervenção de Augusto vem a calhar, pois ele convida o executivo para ir a um pagode, onde vai encontrar uma namorada nova, acompanhada de uma amiguinha.
O executivo mal pode acreditar na sua sorte. Encontra o amigo e, juntos, vão para a boate. Só que, quando entram na sala um tanto penumbrosa, ele fica chocado com o que vê.
“Aquela é a minha.”, vai dizendo o Augusto. “E a outra é sua.”
O que o Augusto não imagina é que a “outra” é justamente a Mercedes, esposa do executivo.
Furioso, o marido “espertinho” parte pra cima da esposa e a enche de bolachas. Ninguém ali sabia direito porque é que ele estava batendo, mas Mercedes sabia perfeitamente porque é que estava apanhando.
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