Conhecer os outros por nós próprios
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CONHECER OS OUTROS POR NÓS PRÓPRIOS É certo que qualquer um de nós, humilde ou poderoso, conhece melhor do que ninguém a sua própria pessoa, tanto nos pormenores físicos, como sobretudo, no mundo do psíquico e do intelectual. É esta a razão que nos leva a medir todo o conhecimento por nós próprios. É esta a razão que nos obriga a estabelecer um paralelo constante entre o assunto que avaliamos e a nossa própria capacidade. Em todas as circunstâncias, nós somos o ponto de comparação. Os nossos pensamentos, os nossos olhos e as nossas mãos não se sabem dar valor, para fora daquele que normalmente servem. O mistério que mais tem preocupado o homem, ao longo dos tempos, tem sido o próprio homem, que continua perfeitamente incompreensível em todos os seus aspectos, apesar do desenvolvimento que hoje atingiram matérias como a medicina, a cirurgia e a psicologia. Ainda hoje, o homem desconhece as suas origens, a sua verdadeira idade, a sua razão de ser e o seu destino. Nós não sabemos quem somos, por que razão existimos, nem com que finalidade. Todas as descobertas relacionadas com o homem não nos devem surpreender. Ninguém sabe, ao certo, fazer a divisão entre o corpo e o espírito, embora todos os dias falemos no corpo e na alma, no corpo e no espírito, como se fossem duas realidades completamente distintas que vivessem em conjunto. Há Religiões que dizem que o corpo é corruptível, a alma imortal e que a morte separa definitivamente o corpo da alma, destinando-se esta ao mundo dos espíritos. É por isso normal que a faculdade que o homem tem de intervir na natureza, com este binómio corpo e alma, possa ir mais longe do que parece à primeira vista. A força através do pensamento, dos olhos ou das mãos, é hoje um sintoma cada vez mais falado e cada vez mais estudado a todos os níveis, e cada vez com mais convicção, sobretudo no caso dos chamados curandeiros que provocam efeitos muito especiais nos seus pacientes, através do pensamento, das mãos ou da penetração do olhar. Até agora dizia-se que se tratava de puro charlatanismo, a partir de agora são os próprios cientistas os primeiros interessados em saber até que ponto, fenómenos deste género, correspondem à utilização de forças mal conhecidas e aplicadas esporadicamente. O ser humano tem todos os meios ao seu alcance para ser saudável.
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