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Trauma abdominal
(Sabiston)

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Trauma abdominal - Penetrante = ferida abdominal - Fechado = contusão abdominal Ferida abdominal Por arma branca Paciente estável hemodinamicamente e sem sinais de irritação peritoneal ? exploração/ TC triplo contraste. Paciente instável ou com irritação peritoneal ? laparotomia. Por arma de fogo Laparotomia. Ferida em transição tóraco-abdominal em paciente estável e sem sinais de irritação. Vídeo-laparoscopia Obs.: contraindicações de vídeo-laparoscopia: - gravidez; - glasgow < 12; - instabilidade hemodinâmica (PA sistólica < 90 mmHg/ reposição de volume > 3 l na primeira hora); - cirurgias prévias; - doença cárdio-respiratória crônica. Contusão abdominal Paciente alerta sem lesão em outros sistemas ? observação. Paciente alerta com irritação peritoneal ? laparotomia. Paciente torporoso ou com lesão em outros sistemas ? LPD/ USG. Hipotensão ou choque a esclarecer ? LPD/ USG. Obs.: lavado positivo por conclusão microscópica ( 100 mil hemáceas/ 75 amilase/ fibras digestivas): fonte de hemorragia não é abdominal. A TC é o principal exame utilizado no trauma abdominal, mas só pode ser feito em paciente estável. Cirurgia para controle do dano 1º tempo: operação inicial – o mais breve possível: tamponamento com compressas; abordagem rápida de lesões de vísceras ocas; controle vascular; aproximação apenas da pele com pinças Backhauss ou sutura contínua; criação de cavidades provisórias (bolsas/ silos). 2º tempo: UTI – correção de coagulopatia/ acidose/ hipotermia. 3º tempo: 48-72 horas depois – anastomoses/ cirurgias complexas. Síndrome do compartimento abdominal (? PIA) Causas: hematomas, líquido na cavidade, compressas, edemas viscerais. Alterações na hipertensão intra-abdominal Elevação do diafragma Aumento da pressão de admissão no respirador Compressão veia cava Aumento da resistência vascular esplâncnica Compressão veia renal (? TFG) ? PIC ? DC. Diagnóstico: medida indireta da PIA através da pressão intravesical (VN = 10-15 cm H2O. Intervir se P vesical > 25 cm H2O. Trauma hepático e de vias biliares Fígado: segundo órgão mais acometido no trauma abdominal, tanto aberto quanto fechado. Maioria lesões pouco graves. Classificação (segundo localização e profundidade) I, II, III (subescapulares até 3 cm de profundidade): 80 % do total. Tratamento = rafia e drenagem. IV, V, VI (parênquima, vasos, sangramento profuso): manobra de Pringle (ligamento hepatoduodenal): clampeamento do colédoco, artéria hepática, veia porta. Diferencia sangramentos de artéria hepática e veia porta dos sangramentos de VCI e veia hepática (se o sangramento não pára: compressas/ tamponamento + nova laparotomia em 24-48 horas). Lesão de VCI: shunt atriocaval (prognóstico sombrio – choque 80 %). Obs.: a lesão com maior mortalidade e manejo mais difícil é o da veia porta. Lesão de vesícula biliar = colecistectomia. Trauma esplênico Baço: órgão mais lesado no trauma abdominal fechado. Suspeitar principalmente se há lesão (raio-x) de arcos costais à esquerda ou dor subescapular à esquerda (= sinal de Kehr). Paciente estável com FAST positivo: TC abdome. Lesões grau I a III: tratamento clínico desde que não haja extravasamento de contraste à TC. Observação em UTI de 48 a 72 horas. Hematócrito – TC. Tratamento cirúgico (laparotomia): paciente estável com distúrbio da hemostasia, paciente instável (hipotenso), com LPD ou FAST positivos, paciente estável com extravasamento de contraste à TC. Esplenectomia – indicações Lesão abdominal múltipla e coagulopatia associada. Laceração do hilo esplênico. Parênquima esplênico pulverizado. Principal complicação: sepse fulminante. Fazer vacina anti-pneumocócica. Trauma de duodeno 75 % por trauma penetrante (colisão sem cinto de segurança). Dor lombar e em flancos com irradiação para escroto e crepitação ao toque retal. Lesões simples (graus I e II – até 50 % da circunferência) Com menos de 6 horas de evolução: rafia + omentoplastia. Com mais de 6 horas: descompressão com sonda, jejunostomia ou duodenostomia. Lesões grau III: reparo primário com Y Roux. Grau IV: reparo do duodeno e ducto biliar. Grau V: duodenopancreatectomia. Hematoma duodenal (trauma fechado) Raio-x em mola ou empilhamento de moedas. Tratamento conservador (dieta zero/ cateter nasogástrico) Resolução em 2 semanas. Trauma de pâncreas 2/3 ocorrem em trauma aberto. Causas de amilase sérica elevada no trauma TCE com hemorragia intracraniana. Lesão do duodeno, jejuno, íleo. Lesão do pâncreas. Amilase sérica ? e amilase ? LPD: investigar pâncreas (TC). Conduta inicial: conter hemorragia e/ ou reparar lesões intestinais para limitar contaminação. Grau I: observação. Grau II: desbridamento, hemostasia, drenagem. Grau III (extravasamento de contraste no ducto): pancreatectomia distal. Graus IV e V: pancreaticoduodenectomia na presença de hemorragia incontrolável proveniente da cabeça do pâncreas. Pacientes sem hemorragia: anastomoses que desviem secreções biliares, gástricas e pancreáticas. Principal complicação: fístula pancreática acompanhada ou não de abscesso de pâncreas. Trauma de intestino delgado Órgão mais acometido no trauma abdominal penetrante. Raio-x: ar fora da alça. Tratamento: rafia simples ou enterectomia em casos de várias lesões próximas. Menor contaminação: cirurgia nas primeiras 2 horas.



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