BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


O que é RPG?
(Igor Vinicius Sartorato)

Publicidade
Roleplaying Game (RPG) em tradução literal significa “Jogo de Representação” ou “Jogo de Interpretação de Personagem”, mas na verdade é um tipo de jogo muito peculiar, pois em um RPG não há perdedores: todos se divertem e todos ganham. Os pequenos e grandes acontecimentos, as verdadeiras emoções, dão-se no desenrolar de uma história, uma aventura, que é criada e vivida pelo grupo de jogadores. É no desenrolar destas histórias que surgem as derrotas e vitórias, altos e baixos que, somados, no final garantem ao participante a satisfação de ter atuado como um viajante dos caminhos que a imaginação da equipe resolveu trilhar. Não existia RPG até 1974, quando E. Gary Gygax e Dave Arneson produziram juntos as regras do primeiro jogo, chamado Dungeons & Dragons. A partir daí, desenvolveu-se nos EUA uma nova forma de lazer que, desde então, não parou de ganhar adeptos; pessoas que escolheram um tipo de divertimento onde a criatividade é a base, onde o participante vive uma história sem ter de obedecer a uma posição apenas passiva, sendo parte ator, parte roteirista de um texto que ainda não foi completamente escrito. Tendo sua origem relacionada a jogos estratégicos de batalha, os primeiros RPGs eram sempre aventuras onde um grupo de guerreiros e magos combatiam monstros ou exércitos. Os mais simples resumiam-se a enfrentar inimigos e encontrar um tesouro. Mas com o tempo, os RPGs se consolidaram como um método de contar e vivenciar histórias e começou a surgir, de forma cada vez mais diversificada, novos títulos, cada um dedicado a um tema específico. Os participantes destas aventuras iam redescobrindo a arte de criar, ouvir e contar histórias. Com a experiência, os jogadores passaram a exigir aventuras e universos mais sofisticados, onde houvesse suspense, mistério, necessidade do uso de lógica e jogos mentais como nos romances de detetives. Um tema ou gênero é o estilo básico de uma aventura, e universo ou cenário é o nome dado à ambientação escolhida dentro de determinado gênero. O mestre e os jogadores devem escolher, antes do jogo começar, qual é o gênero e o universo que eles querem jogar. A cada novo tema surgia um novo conjunto de regras a ser aprendido, com muito esforço inicial, para resultados às vezes pouco satisfatórios. Assim muitos sistemas de regras surgiram desde 1974, sendo os mais expressivos o Advanced Dungeons & Dragons; o GURPS (Generic Universal Roleplaying System) já na década de 80; o Storyteller nos anos 90; e o Dungeons & Dragons 3ª Edição neste novo século. A maneira convencional de se jogar RPG é dividir os participantes em duas categorias: a do Mestre e a dos Jogadores. Existe apenas um mestre em cada jogo e tantos jogadores quanto ele for capaz de controlar. Toda a ação do jogo se passa em uma realidade imaginária criada e mantida pelo mestre, enquanto os jogadores interpretam personagens deste universo ficcional. Diferente de uma peça teatral, o palco onde se desenrola este drama espontâneo só existe nas imaginações dos participantes. O mestre comandará a sessão de jogo (partida), sendo o roteirista principal, uma combinação de juiz, contador de histórias e diretor de teatro, encarregado de criar o enredo da história e também decidir as reações de todos os personagens não controlados pelos jogadores, os quais são chamados PNJs ou personagens não jogadores. Ele resolve também quaisquer dúvidas sobre o jogo ou sobre as regras, tendo julgamento absoluto. No entanto, ele não pode controlar a personagem de um jogador; essa é a área de atuação destinada única e exclusivamente ao jogador. Nenhum jogador pode dizer o que está acontecendo na realidade imaginária do jogo, além das ações de sua personagem. A tarefa principal do mestre é assegurar que todos os participantes estejam se divertindo. Os jogadores são os componentes principais do jogo. Cada um controla um personagem que é seu “alter ego”, criadas seguindo as regras determinadas pelo sistema de regras escolhido, de acordo com as escolhas feitas pelo jogador dentro das opções e possibilidades dadas. Eles serão estas personagens no decorrer da brincadeira: decidirão por eles, definirão suas personalidades e falarão como se fossem essas pessoas. As personagens podem fazer quaisquer coisas que eles queiram desde que isto esteja dentro dos limites da realidade imaginária estabelecida. Em geral, o mestre diz o que a personagem vê e sente, o jogador descreve o que o seu personagem faz e o mestre lhe conta quais os resultados desta ação. No RPG todos fazem parte de um teatro, controlam a caracterização, as ações e falas de seus personagens enquanto o mestre controla o cenário e o enredo da peça. Normalmente não é necessário representar fisicamente as ações dos personagens, apenas descrevê-las, apesar de que usar expressões faciais, gestos e encenação verbal é aconselhável para acentuar suas descrições. As regras existem porquê quando uma aventura é proposta, é necessário que as leis fundamentais do universo ficcional a ser vivenciado estejam definidas; é importante também introduzir elementos aleatórios em certo grau, pois na própria vida real dependemos um pouco da sorte. De forma resumida as regras de um RPG são necessárias para que a aventura possa se desenvolver de forma estimulante, próxima da realidade e de uma maneira justa, sendo importantes, mas não rígidas. Em alguns casos, elas podem ser abolidas completamente e substituídas pelo bom senso do mestre.



Resumos Relacionados


- Role-playing Game E Educação

- Risco De Vício No Jogo é Menor No Ambiente Online

- World Of Warcraft

- Http://www.okonlinecasino.com/pt/

- O Que é Mmorpg ?



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia