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A prática de hidroginástica durante a gravidez proporciona inúmeros benefícios
(Patrícia Lamurias)

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Dentro de água, a gravidade é atenuada, logo, o peso corporal fica reduzido. Se isso faz com que qualquer pessoa se sinta bem dentro de uma piscina, para uma grávida, com alguns quilos a mais do que é habitual, a sensação de bem-estar será ainda mais proveitosa. O corpo que parecia pesar uma tonelada, parece, imerso pela água, leve como uma pena. Esta é uma das razões para que a hidroginástica seja a actividade física de eleição durante a gravidez. Ao mesmo tempo que está a «trabalhar» para manter a forma, a grávida aproveita para relaxar. Mas as vantagens e benefícios da actividade física na água não se ficam por aqui. «A hidroginástica ajuda particularmente em toda a adaptação que a grávida sofre ao longo da gravidez: aumento de peso, dificuldade de locomoção e laxidão dos ligamentos que unem os ossos. Tudo isto vai facilitar a existência de lesões com outro tipo de exercício. As características do meio aquático permitem trabalhar sem o peso real do corpo, o que torna a actividade mais fácil, menos propensa a criar lesões e mais agradável», esclarece Maria Augusta Rebordão, obstetra no Hospital Garcia da Orta, que costuma aconselhar a prática de hidroginástica às grávidas que acompanha. A obstetra destaca ainda outras vantagens da hidroginástica durante a gestação: «Em relação ao aspecto psicológico, a sensação de bem estar que a submersão pode transmitir é muito importante. E a água é um meio privilegiado para perder calor, algo que também afecta muitas grávidas», continua. Na Piscina Municipal de Loures, as aulas de hidroginástica pré-parto começam com uma sessão de alongamentos fora de água: «O objectivo é fortalecer o arco plantar, para evitar o pé-chato durante a gravidez, diminuir os edemas dos tornozelos e fortalecer a estrutura muscular de suporte, nomeadamente a zona lombar e cervical», explica a professora Cláudia Martins, que trabalha com grávidas há cerca de 12 anos. Ritmos e pressões É muito comum durante a gravidez o aparecimento de edemas (inchaço provocado pela acumulação de líquidos no tecido celular) nas pernas, especialmente nos tornozelos. A água actua como uma espécie de massagem que vai estimular a circulação e ajudar o retorno venoso do sangue ao coração, evitando assim a formação de edemas. «Se a grávida começar a fazer hidroginástica logo que o médico permitir, dificilmente vai ficar inchada», diz Cláudia Martins. Mas os benefícios da hidroginástica não favorecem apenas a gravidez. Alguns exercícios são realizados a pensar no parto. «A água ajuda o trabalho de flexibilidade. Fazemos exercícios para fortalecer a parede abdominal e trabalhamos os músculos do períneo, sempre a pensar no parto», explica Cláudia Martins, ressalvando, no entanto, que este tipo de exercício só deve ser realizado até aos sexto mês de gravidez, para não acelerar o parto. Cuidados especiais Quem nunca praticou exercício físico ou está parada há muito tempo, deverá esperar pelos terceiro mês de gravidez para iniciar a hidroginástica. «Nesta altura já se deu a nidação [fixação do feto no útero] e há menos risco de acontecer um aborto natural», explica Cláudia Martins. Quanto ao limite para continuar a praticar este tipo de exercício, depende de cada mulher. «Acho que não existe limite de tempo. Mas, se a grávida já estiver com contracções não vejo benefícios em continuar. A partir do momento em que deixe de ser agradável para a grávida é porque está na altura de parar», defende a obstetra Maria Augusta Rebordão. Cláudia Martins é da mesma opinião. «Já tive uma aluna que fez a aula de manhã e teve o bebé à tarde. E correu tudo bem». O importante é que os exercícios sejam adequados à gravidez. «Não pode haver saltos, a água deve cobrir os ombros, os chutos não podem ser altos, as pernas devem estar afastadas, mas não totalmente abertas, para não forçar a anca», explica Cláudia Martins. E, por muito que seja agradável flutuar, a professora não aconselha as grávidas a andarem «fora de pé» sem o apoio de uma bóia, por questões de segurança. Há que ter cuidado ainda com a temperatura da água. «O ideal é estar entre os 27 e os 29 graus. Valores mais altos não são aconselhados porque podem levar a uma dilatação excessiva dos vasos sanguíneos e baixar muito a tensão», explica Cláudia Martins.



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