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A Amorosa
(Anton Tchecov)

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Olenka Plemyannikova é uma solteirona, sempre em busca de uma nova paixão. Ela sente dificuldade em viver sem estar amando alguém: fica pálida, perde peso e torna-se incapaz de construir idéias e opiniões por si só.
No início do conto, ela está apaixonada por seu professor de francês. Jovem, saudável e bonito, Olenka vê o professor como um modelo. Copiando sua maneira simpática de ser, Olenka passa a ser querida por todos, homens e mulheres, jovens e velhos.
Ivan Kukin, o diretor do teatro local e do parque de diversões, apaixona-se por Olenka. Sempre conversando com ela sobre suas dificuldades financeiras e sua paixão pelo teatro, Kukin acaba por conquistá-la. Eles se casam e Olenka, com sua personalidade camaleônica, logo adota a maneira de ser do marido. Incapaz de ter opiniões pessoais, ela meramente repete tudo o que o marido diz, passando a amar o teatro apenas porque ele o ama.
Quando Kukin viaja, Olenka sente-se inútil, não consegue dormir nem fazer visitas. Sua vida parece não fazer sentido. Quando o jovem Kukin morre inesperadamente em Moscou, ela entra em grande depressão.
Três meses depois, Olenka conhece Vasily Andreich Pustovalov na saída da igreja e floresce uma amizade. Vazia quando não possui alguém para amar, Olenka vai encontrando novo sentido em sua vida conforme o flerte se fortalece. Os dois, finalmente, casam-se e Olenka se torna uma dócil esposa, ajudando o marido em suas tarefas como gerente do depósito de madeira local. Antes preocupada com arte e literatura, Olenka agora só pensa em tipos de madeira, ferramentas e contas do depósito. A madeira substitui o teatro como a coisa mais importante do mundo. Por sinal, sua opinião sobre o teatro muda radicalmente, uma vez que o novo marido, um prático homem de negócios, não liga para esses “divertimentos triviais”.
Como no primeiro casamento, toda vez que o marido viaja, Olenka acha a vida chata e sem sentido. Viver para ela, é viver a vida de seu atual amor.
Olenka e Pustovalov levam uma vida respeitável e tranqüila por seis anos, até que ele morre de pneumonia. Mais uma vez, Olenka entra em profunda depressão.
Um veterinário, Vladimir Platonich Smirnin, aluga um quarto da viúva Olenka e os dois se tornam amigos. Em pouco tempo, percebe-se que Olenka já tem um novo amor. Afinal, seus assuntos agora são raças de animais, doenças de animais e remédios para animais. O casamento, dessa vez, é impossível porque o veterinário tem uma mulher e um filho vivendo em algum lugar.
Quando Vladimir é transferido para uma cidade distante, a vida de Olenka volta a perder o sentido. Ela não tem assunto para conversar com ninguém, não gosta de nada, não tem opiniões sobre coisa alguma. Ela vai se tornando apática e frágil.
Alguns anos mais tarde, o veterinário retorna para a cidade de Olenka, acompanhado da mulher, com quem se reconciliou. Olenka convida a família do amigo para viver em sua casa. Algum tempo depois, a esposa briga novamente com Vladimir e parte. Como Vladimir está sempre ausente, trabalhando, Olenka passa a ser responsável por Sacha, o filhinho do veterinário.
A vida de nossa heroína tão sem personalidade volta a fazer sentido. Ela começa a repetir as opiniões de Sacha que, com dez anos de idade, conversa sobre as maravilhas que aprende na escola. Em pouco tempo, Olenka readquire a vivacidade e a alegria de outrora. Viver, para ela, é amar. E amar é transformar-se no objeto de seu amor.



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