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Aprendendo a Viver Só
(Judith Ryan Hendricks)

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Justine Wynter (Wyn) nasceu em berço de ouro. Ela tem uma completa adoração pelo pai, já falecido, mas se relaciona com dificuldade com a mãe, a elegante e reservada Johanna Kohlmeyer Morrison.
Educada para ser uma madame, Wyn sempre flutuou na superfície da vida, sem saber direito qual sua verdadeira vocação ou quais seus reais interesses. Durante algum tempo, ela trabalhou no magistério, mas odiava dar aulas para aqueles “adolescentes delinqüentes”. O ponto alto de sua vida profissional e pessoal foi o período em que viveu na França, trabalhando numa Boulangerie. Apaixonada platonicamente por seu mestre-padeiro, Jean-Marc, Wyn aprendeu os segredos da confecção de deliciosos pães e doces.
De volta aos EUA, Wyn se apaixona pelo yuppie David, um lindo executivo workahollic. Eles se casam e Wyn assume a função exclusiva de esposa perfeita e linda, um cargo mais decorativo do que afetivo. Eles vivem na glamourosa Beverly Hills, entre festas, concertos e eventos sociais. Wyn esquece sua vida pessoal, pára de trabalhar e passa alguns anos acreditando que basta ser elegante, agradável e correta para ser feliz. Interiormente, porém, ela se sente cada vez mais inútil e vazia, desconfortável naquele papel de “perua” desocupada.
Sete anos mais tarde, David se envolve secretamente com uma colega de trabalho (Kelley Hamlin). Desinteressado da esposa, ele induz Wyn a tirar umas férias em Seattle, na casa de uma velha amiga de infância, CM (Christine Mayle). Durante esses dias de afastamento, Wyn percebe o absoluto vazio de sua existência. Sabe que tem que mudar, mas, paralelamente, continua apaixonada pelo marido e acredita que pode conseguir uma reconciliação.
Ao retornar da pequena viagem, Wyn encontra todos os seus pertences empacotados. David alega que ela abandonou o lar e a expulsa da mansão. Wyn fica aturdida, desesperada e, sem saber como agir, retorna a Seattle. Lá, aluga um pequeno chalé nos fundos de uma casa abandonada.
Uma advogada consegue que David pague uma pequena pensão provisória para Wyn, mas ela percebe que tem que voltar a trabalhar. Emprega-se então na padaria das simpáticas sócias Ellen e Diane. Ali, trabalha ao lado da divertida Tyler, uma jovem punk tatuada e de cabelo azul, e de Linda, uma velha irritante e mal-humorada, chefe da cozinha.
Enquanto revive o prazer de fazer deliciosos pães e doces (as receitas vão sendo dadas ao longo do romance), Wyn revê, à distância, a sua trajetória de vida: a difícil relação com a mãe, a mitificação do pai, o sonho de encontrar o príncipe encantado (que se transformou em David).
Trabalhando na padaria, a infantilizada e dependente Wyn vai se tornando cada vez mais adulta, cada vez mais pronta para cuidar de si mesma. Pouco a pouco, ela percebe que David não a merece. Ao mesmo tempo, envolve-se em dois novos relacionamentos. Primeiro, Wyn conhece Mac MacLeod. Ela compra lenha para o fogão de sua casinha e se assusta com a aparência do entregador, barbudo e misterioso. Tempos depois, descobre que esse homem é barman de um bar local... e que é muito simpático. Wyn se torna amiga íntima de Mac, mas nada de mais sério acontece entre os dois. No fundo, ela tem preconceito da simplicidade do amigo. Embora tenha uma invejável cultura geral, Mac “não passa de um barman”, segundo o ponto de vista classudo que Wyn aprendeu em Los Angeles. A diferença de classes os separa do ponto de vista sentimental.
Tempos depois, Wyn fica sabendo que sua mãe vai se casar de novo, com o adorável coroa Richard Travers. Wyn fica morrendo de ciúmes, pois adorava o falecido pai, mas termina engolindo a escolha da mãe. O relacionamento materno aproxima de Wyn um novo personagem: o filho de Richard, Gary Travers. Gary é um homem rico, educado, recentemente separado e pai de dois filhos. Wyn se envolve sexualmente com ele, mas não se apaixona totalmente. Vê o superprotetor Gary como uma transição, uma forma de esquecer David.
Enquanto isso, CM, a melhor amiga, tem um relacionamento que vai e volta com o intelectual (mas vagabundo) Neal. Por fim, CM percebe que Neal é um inútil, um falso gênio, sempre dependente dela e ressentido por não ter o “respeito que merece”. Incentivada por Wyn, CM dispensa o chato definitivamente.
David e Wyn se divorciam legalmente. David casa-se com Kelley e Wyn tem certeza de que acontecerá com ela o mesmo que lhe aconteceu: amargará uma vida de perua inútil até ser trocada por outra mais nova.
Wyn percebe, finalmente, que não ama Gary, parecido demais com o ex, David. Gary sofre por ser dispensado, mas pouco depois, volta para a ex-mulher e reconstitui sua família.
Livre de David definitivamente e mais segura como pessoa, Wyn compra a parte de Diane na padaria e se torna sócia de Ellen. Poderá agora trabalhar com sua grande paixão: a confecção de pães. Resolvida profissionalmente, ela vai atrás de Mac. Diz a ele que não quer ser apenas sua amiga. O casal, enfim, se une. O romance termina com a esperança de que essa união será para sempre.



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