O Paulo
(Artur Azevedo)
Artur Azevedo afirma que esta é uma história verídica, ocorrida em 1908, envolvendo um amigo do autor, chamado Paulo.
Paulo é um “marido ideal”. Trata a mulher com todo respeito e carinho. Eles tem uma linda filha adolescente.
Um dia, depois de quinze anos de casamento, Paulo chega em casa e só encontra a filha. A mulher fugira com um amante.
Paulo sofre muito com a traição, mas resiste bravamente. Sabe que a filha depende dele.
Dois anos depois, a mulher traidora reaparece. Colocou na cabeça que quer, a todo custo, rever a filha. Paulo, ainda muito ofendido, não permite o encontro. Segundo Paulo acredita, a lei está do seu lado e a mulher adúltera nunca mais se aproximará da filha.
A adúltera, maldosamente, inventa que a menina é filha do amante e não de Paulo. Transtornado, Paulo entra em grande depressão e vai parar num hospício, morrendo poucos meses depois.
A mulher traidora se casa com o amante. Em seguida, a menina é obrigada, mesmo contra sua vontade, a viver com a mãe.
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