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Oscarina
(Marques Rebello)

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Rio de Janeiro, 1950 - Jorge decidiu parar de estudar e, com o consentimento do pai, Seu Santos, começou a trabalhar numa importadora de tabaco, a Souza Almeida & Cia. Ganhava mal e sofria de saudades da namorada, Zita, que tinha ido morar com a família na Bahia.
Um dia, a família de Zita retornou ao Rio de Janeiro e Jorge reatou o namoro. Queria casar com a moça, mas o pai dela, coronel Moreira, não estava contente. Desejava para a filha um casamento mais vantajoso. Finalmente, com a promessa de que Jorge seguiria, como ele, uma carreira militar, Moreira concordou com o casamento. Jorge, então, abandonou seu emprego e entrou para o exército.
No quartel, Jorge enfrentou a grosseria de seu superior, o sargento Pedrosa, homem bruto e sádico. Porém, suportava tudo, contando com a proteção do futuro sogro e sonhando com as núpcias.
Um dia, perto do quartel, diante de uma barraquinha de comida, Jorge conheceu Oscarina. Era uma mulata linda, sensual, e trabalhava como empregada numa casa próxima. Oscarina acompanhou Jorge no caminho para o quartel, mas, quando passaram diante da mansão em que ela trabalhava, Oscarina convidou-o a entrar. Jorge perguntou pelos patrões, que estavam viajando pela Europa, e, entrando na casa, começou um apaixonado romance com a empregada.
Por causa da nova paixão, o relacionamento de Jorge com Zita esfriou. Jorge, porém não teve coragem de terminar o noivado, um pouco por vergonha, um pouco por medo do sogro. Enquanto isso, Oscarina fazia dele “gato e sapato”: obrigava-o a lhe dar presentes caros, a levá-la para dançar, a paparicá-la de todas as maneiras. Ele, por sua vez, estava completamente cego de paixão.
Tempos depois, Jorge foi promovido a cabo e Zita começou a pressioná-lo para que se casassem logo. Ao mesmo tempo, um outro militar, o cabo Cássio, começou a cortejar Oscarina, para desespero de Jorge. Aproveitando a situação, Oscarina colocou Jorge na parede. Disse que, se ele não largasse Zita e casasse com ela, ela escolheria Cássio. Jorge não perdeu tempo. Terminou o noivado, deixando toda a família de Zita indignada. Fazendo isso, destruiu suas chances de carreira no exército. O pai de Zita, coronel Moreira, jurou que a carreira militar de Jorge estava acabada. Apesar de tudo isso, Jorge permaneceu confiante: ele tinha Oscarina e isso lhe bastava. Sua felicidade, porém, durou pouco. Assim que soube que Jorge não faria carreira, Oscarina prometeu que casaria com Cássio. Jorge ainda tentou voltar para a noiva Zita, mas agora era tarde demais.
A alegria de Cássio, o vitorioso, durou pouco. Os donos da casa onde Oscarina trabalhava voltaram de viagem e logo ficou claro que ela mantinha um romance secreto com o patrão, Deoclésio, escondido da patroa, a gorda Eleonora. Um dia, encontrando Cássio arrasado de ciúmes e tristeza por causa da empregada, Jorge perguntou por que ele não a tirava da casa do tal Deoclésio e se casava de qualquer jeito. “Esquece”, disse Cássio, “O homem é general.”



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