Mistérios de Lisboa
(Camilo Castelo Branco)
Esta narrativa conta duas histórias que se confundem e se fundem, porque a história de Pedro só pode ser contada se não esquecermos a de Padre Dinis. Pedro é órfão de pai e mãe e é educado por um padre. A maior mágoa de Pedro é a sua condição de órfão e o facto de ser tão pobre. Mas Pedro não é órfão e muito menos pobre, é fruto de um amor proibido e motivo de uma grande tragédia. É filho de uma das maiores famílias Portuguesas. Foi gasto muito dinheiro para que ele morresse à nascença, mas foi gasto ainda mais para que ele vivesse. Viveu, conheceu a verdade, que o deixou ainda mais triste. Era órfão, deixou de ser e assistiu à morte da mãe e daqueles que mais amava. Quem era o padre Dinis? Alguém que trazia consigo a esperança, percorria o mundo a dar alento, paz e morte. Padre Dinis foi poeta, foi mendigo, missionário e conde, deu a vida sempre e sempre trazia a morte. Este romance é uma tragédia intemporal, que atravessa gerações, que revela segredos tão profundos como a decadência da humanidade. Filhos ilegítimos que têm que morrer, duelos de honra, perseguições doentias, fortunas pagas para arruinar reputações, outras maiores para não o permitir.
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