Casa de Pensão
(Aluísio Azevedo)
A estória se passa na segunda metade do século dezenove. Amâncio de Vasconcelos, um jovem maranhense, chega ao Rio de Janeiro para estudar Medicina. Hospeda-se na casa de um conhecido de sua família, Luís Campos, que vive com a esposa, Dona Maria Hortência, e uma cunhada, Dona Cadotinha.
Pouco depois de se estabelecer, Amâncio encontra-se com um amigo e conterrâneo, Paiva Rocha, e passa a viver uma vida desvairada e boêmia. Começa a faltar às aulas, a embebedar-se diariamente e a voltar para casa só de madrugada, o que desagrada profundamente a Luís Campos. Como se não bastasse, Amâncio passa a despertar um certo interesse no coração de Dona Hortência.
Para fugir dessa situação complicada, Amâncio resolve mudar-se para a pensão de João Coqueiro, que conhecera através de Paiva Rocha. Acaba se envolvendo com Amélia, irmã de João Coqueiro. Este finge ignorar o romance, mas explora Amélia, exigindo que ela tire dinheiro do jovem estudante. Enredado no ambiente asfixiante e corrupto da pensão e nas tramóias de João Coqueiro e da mulher deste, Mme. Brizard, Amâncio resolve voltar para São Luís, para rever a mãe, agora viúva. João Coqueiro suspeita da viagem e arma um golpe final: consegue que a polícia prenda Amâncio sob acusação de defloramento. A vítima é Amélia, manipulada por João Coqueiro. Em um rumoroso julgamento, Amâncio é absolvido.
Inconformado com a absolvição, João Coqueiro assassina Amâncio com um tiro.
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