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Endocrinologia - Diabetes Mellitus
(Vilar)

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Diabetes Mellitus

· Doença que leva a uma hiperglicemia persistente. Estado de hipoinsulinismo.
· Os hormônios contrainsulínicos (glucagon, adrenalina, cortisol, GH), que agem no jejum e no estresse gerando catabolismo, têm sua ação exacerbada no DM. Todos agem no fígado (que produz glicose por gliconeogênese). O fígado produz mais glicose ® hiperglicemia.

Diabetes tipo 1
· Tipo mais encontrado no juvenil, escolar. Início abrupto, hiperglicemia importante e sintomática.
· Adquirida, auto imune, com anticorpos anti-ilhota (anti GAD/anti ICA) relacionados.
· Pode ser pela síndrome de Smith (desrtuição de células beta do pâncreas).
· Cetoacidose: ocorre devido á lipólise (ács graxos no fígado são convertidos em corpos cetônicos).
· Para haver sintomas a glicose precisa ser> 180.
· Complicações microvasculares: causadas por hiperglicemia persistente (>126): retinopatia, nefropatia, neuropatia
· Complicações macrovasculares: Aterosclerose, IAM, AVE, arteriopatia periférica (controle da glicemia não previne)- mais frequentes no DM2.

Diabetes tipo 2
· Frequentemente na idade adulta, 45-50 anos. Há células beta e insulina circulante.
· Fator genético envolvido, associado a fatores ambientais.
· Disfunção progressiva das células beta, que secretam cada vez menos insulina.
· Fator desencadeante: Resistência insulínica, causada por obesidade (a cel beta vai produzindo cada vez mais, até entrar em falência e perda da função)
· Todo obeso tem resistência insulínica.
· Quando a célula beta é forçada a aumentar sua produção, desencadeia a disfunção
· diabético tipo2 geralmente também é obeso e hipertenso, caracterizando uma síndrome plurimetabólica.
· Em comum com DM1: hiperglicemia e complicações microvasculares.
· Raramente ocorre cetoacidose (o pouco de insulina que há é suficiente para controlar a lipólise).
· No início do DM2 pode haver hiperinsulinemia, mais tarde hipoinsulinemia.

· Diagnóstico
Ø Glicemia aleatória >200 com sintomas (emagrecimento, polifagia, polidipsia...)
Ø Glicemia de jejum >126 em 2 ocasiões (não precisa ter sintomas)
Ø Glicemia pós prandial (TOTG) > 200 em 2 ocasiões

· Estado pré diabético: glicemia de jejum entre 100 e 125
· Intolerância à glicose: TOTG entre 140 e 199
· Em ambos os casos já há risco de aterosclerose.
· Tratamento: Dieta + exercício

· Triagem populacional:
Ø glicemia de jejum (plasmática) a partir dos 45 anos, de 3 em 3 anos.
Ø A partir dos 35 anos e anualmente em pacientes com fatores de risco (HAS, obesidade, HDL, TG, historia familiar, diabetesgestacional ou macrossomia fetal, sedentários)
Ø Glicemia de jejum 100-125 ® TOTG


· Tratamento DM1
Ø Controle rígido da glicemia (dosar 4x/dia)- reduz complicações microvasculares
Ø Dosagem de Hb glicosilada (manter glicose estável ao longo do tempo)- reduz complicaçãoes macrovasculares

Ø Controle glicêmico
q Glicemia de jejum
q Glicemia capilar 4 vezes ao dia (ao acordar, antes do almoço, antes do jantar, ao deitar) + glicemia pós prandial quando necessário (ex. : glicemia pré prandial normal e Hb glicosilada alterada)
q Ideal pré: 70-110
q Ideal pós: 90-140
q Dosar Hb glicosilada a cada 6 meses (manter <6-7%)

Ø Tipos de insulina
q Regular (ação rápida)- age em 30 min e dura 4-8h. controla o pico pós prandial (fazer antes de comer). Se for usada e o paciente não comer há risco de hipoglicemia.
q NPH (lenta)- age em 4-8h, pico em 4-8h, dura 12h (faz-se à noite e ao acordar). controla estados de jejum.
q Lispro/Aspart (ultra rápida, mais cara)- usar 5-15min antes da refeição.
q Glargina (ultralenta)- usada uma vez ao dia, pela manhã.

Glicemia Controlada por
Pré café NPH noite
Pré almoço Regular manhã
Pré jantar NPH manhã
Ao deitar Regular noite

Ø Fenômeno do alvorecer: pico de GH de madrugada aumentando a glicemia (quando as insulinas já estão perdendo o efeito: insulina baixa e GH alto = hiperglicemia matinal). Aplicar NPH da noite um pouco mais tarde.
Ø Efeito Somogyi: hiperglicemia matinal de rebote a uma hipoglicemia na madrugada. Comer antes de deitar.
Ø Para diferenciar Somogyi e alvorecer: Glicemia às 3 da manhã (no Smogyi vai estar baixa)

Ø Pré, per e pós operatório
q NPH pela manhã um terço a metade da dose matinal habitual
q Glicemia capilar a cada 2-4h
q Jejum prolongado: SG5% 100ml/h + insulina regular 1-3U/h
q Retornar ao esquema antigo quando o paciente voltar a se alimentar.

· &nbs



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