Energéticos e Repositores para Atletas
(João Fábio de Oliveira)
A grande maioria dos produtos apresenta uma mistura de três tipos de carboidratos:
Maltodextrina, polímeros de glucose e frutose - todos com características próprias visando manter o Índice Glicêmico mais estável. Segundo a legislação atual exercida no Brasil são produtos que contém no mínimo 90% de carboidratos na sua formulação.
Diante disto, as indústrias fazem suas formulações baseadas nas matérias primas disponíveis, a grande maioria dos produtos apresentam uma mistura de três tipos de carboidratos que são, maltodextrina, polímeros de glucose e frutose.
Cada qual com suas características visando promover uma entrada na corrente sanguínea de maneira mais uniforme, mantendo assim o Índice Glicêmico o mais estável possível.
Só que isto na verdade não ocorre de maneira bem simples, vejamos porque:
A maltodextrina é um derivado do milho ou da mandioca dependendo de cada fábrica, é feita a partir da conversão enzimática do amido, ela é tida como um carboidrato complexo, pois possui em sua formulação vários açúcares, como a dextrose e maltose e outros necessitando, assim, de ingestão para sua conversão em glicose.
Já os polímeros de glucose são também derivados da conversão enzimática do amido de milho só que com mais intensidade possuindo assim níveis de açúcares como a dextrose e maltose em valores mais elevados, o que facilita sua entrada na corrente sanguínea elevando mais rápido o IG, ele possui um índice glicêmico em torno de 150.
Por último temos a frutose que é o açúcar das frutas que apesar de ser um açúcar simples possui um índice glicêmico bastante baixo na casa de 32, a frutose é um açúcar que não necessita do mecanismo da insulina para poder entrar nos depósitos musculares.
Com isto, temos a velocidades diferentes na entrada, procurando manter os níveis de energia por um tempo mais prolongado do que faríamos com um só tipo de açúcar.
Alguns coadjuvantes podem ser adicionados a estes produtos logicamente dependendo do grau de sofisticação e preço a que se deseja chegar.
Colocando certos nutrientes como o cromo e vanádio, minerais que possuem capacidade de atuar mo metabolismo da insulina, de maneira positiva. Pode-se colocar também Vitamina C que é um antioxidante potente, produtos de geração mais recente possuem também "insuline mimeckers" ou seja, imitadores de insulina.São produtos que tem a capacidade de transportar ou facilitar o transporte para dentro das células igual á insulina, como exemplo temos o Ácido Alfa-Lipóico e o aminoácido Taurina.
Como sugestão de uso deve-se tomar antes dos treinamentos cerca de 30 até 60 minutos antes para prover seu organismo de glicose circulante no sangue tentando, assim diminuir gasto do glicogênio já estocado e também sabe que o carboidrato consegue diminuir o desgaste dos aminoácidos musculares para a produção de energia, isto seria uma tática anti-catabólica. E deve-se tomar imediatamente após o treino para repor o que foi gasto, isto já é uma técnica anabólica sendo que esta janela de oportunidade se dá imediatamente após o exercício se prolongado por no Máximo 45 minutos, mas o ideal é que se tome o mais próximo possível do exercício.
Lembrando sempre que para cada grama de carboidrato o corpo necessita de no mínimo de três de água para poder utilizar esses carboidratos, e que de uma maneira geral quando se quer uma ingestão mais rápida deve se utilizar numa concentração de 7%, isto é para cada 7 gramas de carboidratos 100 ml de água. Os produtos que se encontram no país são todos de fábricas regulamentadas pelo Ministério da Saúde e por isso pode ser tomado com confiança, tente incorporar este hábito a sua dieta e acompanhe os resultados, veja se seu rendimento durante o treino não é aumentado e se sua recuperação também não se torna mais rápida.
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