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A Menina Morta
(Cornélio Pena)

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Este conto se desenrola em uma grande fazenda de café no Vale do Paraíba, com um imenso terreiro, inúmeros agregados e cerca de trezentos escravos. Os Senhores da fazenda sofrem um grande drama intimo, e movidos pelo orgulho e pelo amor-próprio, impedem que qualquer pessoa mencione os fatos ocorridos.Todos percebem ainda a proximidade de uma revolução econômica e social, com a abolição da escravatura, que se aproxima. A criança, que seria a possibilidade de reconciliação humana naquela paisagem de opulência e riqueza que está prestes a acabar, se converte naquele símbolo da "menina morta". É a sombra punitiva que paira sobre todos. Sua missão conciliadora e inspiradora do perdão e da bondade, fica perdido com sua morte. O grande latifúndio, com sua produção baseada na monocultura e no trabalho escravo, está chegando ao fim. Num misterioso processo mental, ela é confundida com a irmã que sobrevive e é feita herdeira da fazenda. É quando esse vasto latifúndio desola, quase tornando-se atemporal, para envolver a sobrevivente numa imensa sombra, justamente com sua mãe que se encontra física e mentalmente debilitada.O romance parece dividir-se em duas partes: a primeira, em que perdura a lembrança da menina morta, coexistindo com o seu retrato a óleo na parede, enquanto ela se faz atuante como verdadeira força catalítica e a segunda preenchida pelo retorno da irmã, ampliado pela ausência dos pais, até ao entorpecimento sombrio de todo aquele imenso domínio.



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