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Menino de Engenho
(José Lins do Rêgo)

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Carlos de Melo, agora adulto, narrado de uma maneira bastante saudosa sua infância. O romance se passa na região limítrofe entre Pernambuco e Paraíba, o que é deduzido através das descrições de paisagem e da vida dos engenhos de açúcar. São mostrados os bandidos e os cangaceiros comuns na região, como única forma de reação social de um povo oprimido. Este é o primeiro livro do ciclo da cana-de-açúcar.Menino de Engenho é a história de um menino Carlos, chamando por todos de Carlinhos, órfão de pai e mãe e que, aos oito anos de idade, vem viver com o avô, maior proprietário de terras da região, o Coronel José Paulino, no Engenho Santa Rosa. Carlinhos passa a boa parte de sua infância sob os dengos da tia Maria, sem conhecer a repressão familiar e mesmo sem os cuidados e atenções que lhe seriam necessárias diante das experiências da vida. Carlinhos passava a maior parte do tempo dividido entre o comportamento mais divino e maternal da companhia da tia Maria e o convívio libertino dos primos. Acaba aprendendo a conviver no bem e no mal e chega a uma talvez precocidade acerca dos hábitos que lhe eram "proibidos", mas inevitáveis de serem adquiridos.Pela ausência de orientação, acaba sendo corrompido aos doze anos de idade. Além dos problemas íntimos do menino desorientado para a vida e para o sexo, temos a análise do mundo em que vivia, feita pelo próprio Carlinhos. Carlinhos vê no avô a figura de um verdadeiro Deus, uma figura de grandiosidade inatingível. O Engenho é o mundo, um império, de onde o coronel José Paulino dirige os destinos de todos. Dada a convivência, Carlinhos considera-se e é considerado pelos escravos e agregados o "coronelzinho", cujas vontades têm que ser rigorosamente realizadas. Descreve com emoção a vida dos escravos, a senzala, o sofrimento e os castigos do "tronco". Foi no Engenho Santa Rosa que Carlinhos conheceu o amor, primeiramente através da figura de Lili, sua prima, uma figura pálida e doente que viera a morrer ainda criança. Mais tarde chega no engenho vinda do Recife, a outra prima, esta um pouco mais velha, durante os passeios pelas terras contava a Carlinhos como era a vida e as diversões da cidade. Desses passeios nasceu o primeiro beijo de Carlinhos.Logo a prima volta para o recife e Carlinhos sentiu a perda da primeira namorada. Não muito tempo depois, Carinhos perdera a sua Segunda mãe, tia Maria, que o deixara aos cuidados da severa tia Sinhazinha, uma velha de uns sessenta anos opressora, que dirigia o engenho e que havia sido casada com um dos homens mais ricos da região, de quem estava separada desde o começo do matrimônio. Esta tia Sinhazinha seria o tormento da vida do menino.Toda a austeridade sofrida pelo menino Carlinhos, movido por sua revolta se transforma em uma libertinagem maior, quando apenas aos 12 anos inicia e se aprofunda na vida sexual e acaba contraindo doenças venéreas.A única saída para tanta rudeza seria os estudos, logo Carlinhos, mesmo contrariado é encaminhado para um colégio interno.



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