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Pensão Nápoles (Novelas Nada Exemplares)
(Dalton Trevisan)

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Este conto, escrito em 1959, na terceira pessoa, narra a trajetória de Chico por Curitiba. É descrita toda sua jornada pelas pensões que margeiam o rio Belém.Chico: escriturário, noivo, bigodinho, morou em todas as pensões: Primavera, Floriano e Bagdá. Na infância também morou às margens do rio. Hoje esperançoso sonhava fugir para outra idade "- ah, Nápoles!" Chico sonhava se mudar para Nápoles, Itália.Chico frustrava-se e nunca conseguia mudar-se. Mudava de emprego, mudava de noiva e de pensão, mas continuava na mesma vidinha, presa às margens do rio Belém.Já tinha trinta anos, magrinho, Chico era um moço triste e achava que a solução era casar. Queria fugir do rio, mas acabou que "Naufragou com seus trastes na pensão Nápoles, não a escolheu pelo nome."Estava condenado às pensões baratas que margeiam o rio. Contraiu o tifo preto que lhe deixou sem dinheiro e sem emprego.Chico amargava na tristeza e só tinha o abrigo da pensão, a única réstia de luz em sua vida. "Depois do tifo preto a pneumonia." Chico lembrava-se de seu pai em meio às tardes queimando de febre. Seu pai nunca o esqueceu e sua mãe sempre conservou o seu prato sobre a mesa. Sentia saudades da família. "Chico, Chico, você voltou?", dizia seu pai antes de morrer, sem ver seu filho que nunca visitou a família."Se ao pai matou, às noivas mal não fez." Chico amava a todas, mas elas o abandonavam e ele ficava a ronda de suas casas, adormecendo na garoa da noite fria. Estava doente e abandonado numa enfermaria coletiva.A narrativa acaba deixando em aberto o final triste de Chico.



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