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Perdoando Deus
(Clarice Lispector)

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Andando pela Avenida Copacabana, a narradora teve uma sensação inédita: sentiu-se a mãe de Deus, o qual era a própria Terra, o mundo. Teve um carinho maternal por Deus. Foi quando ela pisou num rato morto. Encheu-se de susto e pavor como uma criança. Então revoltou-se contra Deus. Por que num momento de tanta beleza interior ela tinha topado exatamente com um rato? Teve vontade de negar que Deus existisse como Deus... Mas percebeu que esse pensamento é a vingança dos fracos quando tomam consciência de sua fraqueza. Concluiu que a sensação tão solene que tivera era falsa, estivera amando um mundo que não existe ("no fundo eu quero amar o que eu amaria – e não o que é. E porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele.(...) Como posso amar a grandeza do mundo se não posso amar o tamanho da minha natureza?") Finalmente, ficou esclarecido na mente dela que estava querendo amar a um Deus só porque ela não se aceitava. Ela estaria amando um Deus que seria seu contraste, esse Deus seria apenas um modo de ela se acusar. "Enquanto eu inventar Deus, Ele não existe".



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