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FORMAÇÃO CONTINUADA: analisando necessidades de professores de 1ª à 4ª série da Rede Municipal de En
(Luciana Moreira Caldas)

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A formação de professores no Brasil vem ganhando expressivamente em discussões nacionais somente a partir dos anos 80, pois é a partir desse período que se observam políticas voltadas à valorização da formação inicial e continuada dos docentes. Esta vem sofrendo alterações de acordo com a visão de educação que se constrói em cada momento político – histórico vivido pela humanidade. Posso hoje compreender, diante de tanta leitura e fundamentação, que a formação continuada é a essência para a prática do professor. Devido a diversas e rápidas mudanças no campo educacional, faz-se necessário esse docente estar em constante busca de melhorar sua prática de forma reflexiva, enfrentando assim as dificuldades impostas pela realidade de sala de aula. Essa formação, tanto inicial como a continuada, receberam grandes incentivos do governo federal, através de Leis e atos normativos, que fundamentam e auxiliam os Estados e Municípios na construção de uma estrutura de valorização do profissional docente, como se pode perceber nos Referenciais para a Formação de Professores proposto pelo MEC e no Plano Nacional de Educação. E foi baseado nesses fundamentos que a SEMED organizou o Programa ‘São Luis Te Quero Lendo e Escrevendo’, que tem a formação continuada como um de seus pilares, porém a mesma tem se constituído num dos grandes desafios, visto que é considerado eixo articulador de todo o programa. O primeiro problema enfrentado pela SEMED em termo da formação continuada foi a resistência dos professores e da sociedade em geral por ser um programa estruturado por uma empresa de outro Estado, a Abaporu, e por outras experiências em formação continuada desenvolvidas pelo município que não deram certo, o que provoca o descrédito junto aos docentes. Pois antes os programas educacionais eram organizados por profissionais do Município, não sendo possível obter resultados relevantes, de que forma uma empresa de outro Estado poderia levantar propostas contextualizadas o suficiente para sancionar os problemas educacionais no Município de São Luis? No que tange às necessidades de formação continuada dos professores, é visível que os mesmo se sentem pouco contemplados, porque em alguns casos os professores dizem que os conteúdos lhes são necessários, porém isso não tem se refletido no seu trabalho em sala de aula, como alguns deles disseram. Outros professores não acreditam que a formação continuada possa melhorar aprendizagem dos alunos por uma série de outros problemas que os mesmos enfrentam, mas existem aqueles, embora em minoria, que participam ativamente da formação continuada por perceber que essa tem sido de grande valia na sua atuação profissional. Ao realizar a pesquisa na SEMED e com os docentes, notei que existe certa distância entre o que é oficial e o que é real. Pois, a estrutura do Programa ‘São Luis Te Quero Lendo e Escrevendo’ apresentada nos documentos é muito bem articulado, porém quando transmitido aos docentes, não ocorre de forma esperada. De acordo com as realidades observadas, foi possível identificar também alguns pontos que podem ser vistos para otimizar esse processo como: melhor planejamento dos momentos de formação continuada, autonomia que permita aos professores participarem no planejamento da formação continuada considerando que na escola esse momento acontece para eles, diversificação das metodologias aplicadas na formação, tornando esses momentos mais dinâmicos e principalmente que se realize uma pesquisa entre os professores para diagnosticar as necessidades de formação continuada antes da elaboração de qualquer proposta de formação. Então, faz-se necessário uma pesquisa mais abrangente que possibilite uma visão mais ampla do trabalho que a SEMED vem realizando junto aos professores, principalmente no que corresponde ao atendimento das necessidades de formação continuada dos mesmos, paraque se faça uma análise de forma mais consistente das políticas e práticas da formação continuada desenvolvidas até agora. Contudo, o presente trabalho vem contribuir para novas reflexões acerca da formação continuada, visto que essa formação também permitirá uma educação de qualidade, posto que o professor poderá desenvolver pesquisas sobre sua prática, contribuirá no processo ensino – aprendizagem do aluno e no desenvolvimento pedagógico em seu contexto educacional. Dessa forma, conclui-se apresentando algumas recomendações que este estudo autoriza: Indicar professores formadores devidamente preparados para estarem em contato com os docentes, dinâmicos, buscando valorizar a profissão do pedagogo, fazendo com que esses profissionais estejam formando professores, através da SEMED, pelo programa estudado; Haver um calendário já estabelecido no início do ano letivo, com todas as formações disponíveis, para que assim, os professores possam se organizar para assim, poderem participar; A SEMED tendo conhecimento das reais necessidades de formação dos docentes da Rede deve buscar trabalhar nesse foco, não apenas oferecer cursos, que muitas das vezes são repetidos, e ministrados sem dinamismo e novidades.



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