Alexei Bueno - Vida e Obra
(Unknown)
A poesia metafísica no Brasil de hoje não está morta, tampouco se volta para um tempo perdido ou para uma altura inalcançável. O culto à metáfora elaborada, à complexidade conceitual e à exploração das potencialidades da abstração imagética ainda tem um representante nos dias atuais: Alexei Bueno. Assim como na tradição metafísica, há na obra desse poeta (além de ensaísta e crítico de literatura) uma inquietação onipresente entre a carnalidade e o espiritual, dualidade nunca resolvida e subjacente em todas as angústias que disparam seus poemas. Trata-se de uma poesia que se pretende contemporânea, isto é, relativa ao Homem presente e suas aflições terrenas, não apresentando nenhum tipo de escapismo, seja ele utópico ou histórico. O que não significa uma renegação da tradição: para Alexei Bueno, a arte, a grande arte, é sempre universal e a-histórica. Dos gregos à moderna poesia brasileira, importa-lhe mais, tanto na condição de crítico quanto na de poeta, a densidade e a elevação alcançadas por autores e suas obras, fatores que estabelecem a verdadeira habitação do poético.
obrasAs Escadas da Torre (1984)Poemas Gregos (1985)Poesias (1987)Nuctemeron (1988)A Decomposição de J. S. Bach e outros Poemas (1989)Magnificat (1990)A Chama Inextinguível (1992)Lucernário (1993)A Via Estreita (1995)A Juventude dos Deuses (1996)Quinze Poemas Mediterrâneos (1996)Entusiasmo (1997)Em sonho (1999)
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