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"The Cost and Performance Revolution" - Abertura
“Neste ponto, falarei de uma inovação de grande simplicidade. A implantação do ABC com a inclusão do fator tempo”.


A China, o gigante que produz a preços baixos, provocou um grande impacto na economia mundial, absorvendo recursos naturais de países como o Brasil e os Estados Unidos, dentre os quais madeira e ferro, no entanto, país algum almeja a desconfortável posição de fornecedor de matéria-prima.
Por isso, é cada vez mais imprescindível entender a estrutura de custos em cada negócio. Assim Robert Kaplan, abriu sua palestra “The Cost and Performance Revolution - Como reinventar e redefinir sua estratégia de custos e desempenho para vencer em mercados crescentemente competitivos”, nesta manhã, no Teatro Alfa do Hotel Transamérica, em São Paulo.
“Manter o foco no cliente é bom, muitas vezes o cliente nos diz pule e nós pulamos. Mas as mudanças que o cliente solicita, seja no produto, no prazo de entrega, embalagem, entre outros fatores, geram custos que, quando não entram no calculo da negociação, geram prejuízo. Quando há grandes e crescentes despesas indiretas e de apoio (diversidade de produtos e clientes e processos de fabricação) é necessário implantar um sistema de custeio baseado em atividades”, comentou Kaplan.
É de suma importância uma atribuição precisa de custos aos produtos, os sistemas simplistas de calculo de custos não oferecem um retrato da realidade por ignorarem variáveis importantes. A Procter & Gamble e a Unilever não queriam oferecer ao Wall Mart que exigia grandes descontos, no entanto, foram demovidas dessa idéia quando entenderam que venderiam poucos tipos de produtos em grandes quantidades e que teriam conexão com o ponto de venda, ou seja, teriam conhecimento imediato da necessidade de reabastecimento. As duas fornecedoras entenderam que o custo de atendimento era baixo e os lucros, mesmo com a oferta de descontos, eram altos.
“Neste ponto, falarei de uma inovação da qual até me encabulo, tal a sua simplicidade. A implantação do ABC com a inclusão do fator tempo”. Segundo o especialista, este processo começa com o cálculo da capacidade efetiva e do custo unitário dos recursos fornecidos. O custo unitário é igual ao custo da capacidade existente, dividido pela capacidade efetiva dos recursos fornecidos. Na seqüência, o ABC com fator tempo calcula os tempos unitários. O uso de direcionador de transações implica que cada ocorrência de um evento requer a mesma quantidade de tempo dos recursos fornecidos. O ABC com fator tempo acrescenta uma estimativa do tempo necessário para realizar cada atividade. O processo reúne estimativas de custo unitário e de tempo unitário:
· Estimar custos dos recursos fornecidos;
· Estimar capacidae efetiva dos recursos fornecidos;
· Calcular custo do tempo da capacidade;
· Estimar tempo unitário para realizar cada atividade;
· Calcular valores do direcionador do custo da atividade com base na capacidade.
Essas considerações permitem que o ABC com fator tempo incorpore, com facilidade, variáveis e complexidades com equações de tempo, tempo para embalar – acréscimo de tempo se a tarefa exigir manuseio especial – e tempo para atender o clientes – com variáveis como maior tempo para pedidos especiais, tempo diferenciado para pedidos eletrônicos, etc.
O ABC com fator tempo oferece inúmeros benefícios: é fácil e rápido de implementar; integra-se bem com os dados já dispniveis de sistems de ERP e CRM instalados recentemente; é fácil e econômico de manter e atualizar; possibilita sua adapção a modelos que abranjam a empresa inteira; é fácil incluir elementos específicos para cada pedido, processo, fornecedor e cliente particular; maior visibilidade da eficiência dos processos e da utilização da capacidade; e possibilidade de prever demandas futuras de recursos com base na quantidade e complexidade previstas dos pedidos.

Na seqüência, Robert Kaplan falará sobre Balanced Scorecard – a ferramenta de gestão mais notável dos últimos 75 anos, conforme a análise da Harvard Business Review – e sobre Performance Management.



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